Em particular a partir da década de 1990, com a celebração da Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento no Rio de Janeiro em 1992, a sociedade humana, percebendo a necessidade de se realizar mudanças significativas na civilização, assumiu a necessidade de instrumentalizar o conceito de sustentabilidade como uma bússola que deveria direcionar os comportamentos humanos sobre o Planeta Terra É justamente a partir desse momento, que os governos, os poderes públicos, oempresariado e a sociedade civil, assumiram a tarefa de buscar instrumentos para operacionalizar a ocupação, a assimilação e a apropriação dos recursos e serviços ambientais. E, é a partir desse momento que se vem formulando, desde a ótica da sustentabilidade, a gestão ambiental como um instrumento para implementar políticas públicas nos distintos territórios. Nesse sentido, a Gestão Ambiental, vem assumindo cada vez mais uma tríplice dimensão: desde uma concepção geral do processo de exploração, direção, controle e administração nos usos dos sistemas ambientais e territoriais; como um instrumento norteador que implica em um processo de mediação dos interesses e conflitos entre os atores sociais que atuam sobre o meio físico naturale construído. E, com a incorporação da dimensão ambiental no processo deexploração dos recursos e serviços ambientais. Tendo isso em mente, a Gestão Ambiental é assumida de maneira diferenciada pelos atores sociais e econômicos que intervém nesse processo. Eles conduzem a visualização de pelo menos três enfoques, a saber: o do poder público, como papel de dirigir, conduzir e incentivar o processo de gestão; o da empresa, com o papel de, aperfeiçoar e maximizar a eficiência, a eficácia e a efetividade econômica, visando se harmonizar com o entorno ambiental; e a sociedade civil, em particular os grupos e as comunidades sociais, com o papel de potencializara apropriação da natureza para garantir as suas necessidades básicas e sua lógica cultural, sob uma bas