Considerada a melhor obra do gênero, a História da literatura ocidental de Otto Maria Carpeaux apresenta uma narrativa do desenvolvimento da literatura desde as suas origens greco-latinas até à modernidade. Escorado nos grandes críticos e historiadores, Carpeaux apresenta ao leitor não só os maiores escritores da literatura ocidental, como também as suas respectivas épocas, delineando o drama íntimo e histórico das idéias que corriam como que por baixo de suas manifestações literárias. É um livro essencial para todos os estudiosos e amantes de literatura, e para todo aquele que deseja compreender e apreciar ainda mais a cultura e a literatura do Ocidente. No primeiro volume, Carpeaux parte da literatura greco-romana e do mundo cristão para discutir o "humanismo europeu", que constitui a transição para um novo e de certa forma mais verdadeiro começo: a fundação da Europa. Depois, percorre as expressões literárias da Idade Média e analisa o Renascimento e a Reforma: de Dante, Petrarca e Boccaccio a Erasmo e os humanistas cristãos, entre outros. Por fim, faz a exegese do Barroco e do Classicismo no mundo ocidental: a poesia e o teatro da contra-reforma, as pastorais, as epopéias, a epopéia herói-cômica e o romance picaresco, comentando assim autores como Cervantes, Góngora, Shakespeare e Molière. No segundo volume, ao analisar o desmoronamento da estrutura dogmática do estilo de pensar comum à Idade Média, à Renascença e ao Barroco, Carpeaux delineia as etapas revolucionárias que vão do Iluminismo e do Romantismo até à "época da classe média". Analisa primeiro o rococó, de Bocage a Pietro Metastasio, mostrando a influência das filosofias de Hobbes, Locke e Vico, depois a Arcádia e a poesia anacreôntica, o classicismo racionalista do século de V