Aos leitores Nunca pensei em revisar ou publicar um "trabalho acadêmico" como este, que permanecia guardado, desde 2002. Mas uma inquietude intelectual motivada por leituras subsequentes, pela evidente transformação cultural com o avanço da tecnologia, pela constatação das práticas jurídico-institucionais, negociais, judiciais, jurisdicionais, administrativas e forenses, bem como por uma aproximação com a Tecnologia da Informação, fizeram-me voltar atrás e resgatar aquilo que se perderia no tempo... O "tempo" que é fundamental para o deslinde das questões. Talvez, aqueles leitores estudiosos do Direito e de sua linguagem possam ser aqui desafiados ou estimulados por alguma ideia, pensamento, palavra, sentido, lacuna, ou por eventuais contradições, e continuem a caminhada que vem sendo percorrida por ilustres pesquisadores e juristas, nacionais e internacionais. Acredito nos mais jovens, em seu aporte de novos conhecimentos, e me proponho a ser uma conexão para eles, em sua capacidade de sintetizar, sistematizar, ressignificar, simplificar, criticar, influenciar e concretizar o que já existe. Tudo por uma estratégia temporal, na busca simultânea de uma outra linguagem ou "metalinguagem" (de generalidade, uniformidade, continuidade, durabilidade e publicidade) para se manter os elementos necessários para uma interpretação e coerência hipertextual do Direito, nos vários níveis e instâncias nacionais e internacionais, sem que nos afastemos de seus princípios básicos, em um universo quântico e digital cada vez mais solidário, uno e veloz e num alargamento cada vez maior dos campos por ele disciplinados. Ou seja, a possibilidade ou a alternativa de alcançar, pelos operadores do Direito, conectados não