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    1958 - O BRASIL É CAMPEÃO

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    Sinopse

    Aquela é até hoje uma façanha sem igual na história esportiva brasileira.Nasci dezoito anos depois da primeira conquista da seleção em Copas, mas o fanatismo pelos mundiais me fez viajar no tempo inúmeras vezes e imaginar que estava na arquibancada do Estádio Ullevi, em Gotemburgo, assistindo à estreia de Pelé e de Garrincha diante do “futebol científico” da União Soviética. Os dois grandes gênios do futebol mundial eram ilustres desconhecidos para o público europeu.

    Eu também reproduzia as minhas gravações de rádio da época, nas vozes de Pedro Luiz e Edson Leite, e imaginava como era estar aqui no Brasil acompanhando os lances daquela seleção do outro lado do Atlântico. Aliás, até o momento em que escrevo este texto, a seleção brasileira continua sendo a única equipe sul-americana a conquistar uma Copa na Europa. Até 2010, quando a Espanha foi campeã na África do Sul, somente o Brasil tinha erguido a taça fora do próprio continente (assim foi também no pentacampeonato do Brasil na Ásia, em 2002). Já um europeu só conseguiu igualar a façanha em 2014, quando a Alemanha chegou ao tetra dentro do próprio Brasil.

    Em 2018, quando lancei meu primeiro livro, Biografi a das Copas, disse sobre 1958 que qualquer pessoa na face da Terra gosta de histórias de superação, de feitos incríveis e de vitórias inesperadas. A conquista da seleção brasileira em 1958 tem todos esses ingredientes e muito mais. É a história do garoto de 17 anos que deu um “chapéu” no adversário na decisão da Copa. É a história do ponta-direita que tinha as pernas tortas, mas que usava e abusava dos dribles imprevisíveis. É a história do jogador
    que tinha um chute apelidado de “folha-seca”. De um centroavante conhecido como “peito de aço” e de um lateral que virou a “enciclopédia do futebol”. É a história de um grupo que foi para a Europa e obteve uma das conquistas esportivas mais sensacionais em todos os tempos.

    O status do futebol brasileiro era infi nitamente menor antes de 29 de junho de 1958 e se transformou por completo depois daquele dia de glória. O complexo de que nunca seríamos campeões estava devidamente enterrado. Os fracassos de 1950 e 1954 fi nalmente fi caram para trás.

    Quem nunca tinha ouvido falar no Brasil passou a conhecê-lo. Quem não acreditava no Brasil passou a confiar no potencial do país. O futebol não resolve as mazelas nacionais, mas ajuda a projetar uma nação que sempre sonhou em ser grande, não apenas em tamanho territorial. O ano de 1958 é um marco em vários campos da vida nacional: no futebol, na música, na expansão industrial e nas expectativas sociais.

    A seleção brasileira, campeã na Suécia, mistura imaginação com a realidade. Dos seis jogos da equipe comandada por Vicente Feola, apenas a semifinal, diante da França, e a decisão, contra a Suécia, podem ser revistas, pois os filmes foram preservados. Das demais partidas, restam apenas os gols e outros trechos. As transmissões pela TV, via satélite, para todo mundo, só foram possíveis em 1970. No entanto, em 1958, assim como em 1954, os europeus tiveram o privilégio de assistir aos jogos ao vivo pela televisão por causa da proximidade geográfica do continente.

    Durante a pesquisa, mergulhei nos jornais e revistas da época para resgatar histórias que se perderam no tempo. E acredite: são muitas. Sem dúvida alguma, a preparação que a seleção fez para a Copa foi inédita, mas não esteve imune à bagunça que sempre reinou no futebol brasileiro. O técnico Vicente Feola só foi indicado para comandar a seleção no início de 1958, ou seja, teve um tempo muito curto para trabalhar até a estreia no mundial contra a Áustria1, em oito de junho. No ano anterior, 1. Situação semelhante ocorreu com Zagallo às vésperas da Copa de 1970. Ele assumiu o comando técnico da equipe a 78 dias da estreia da seleção brasileira, após a demissão de João Saldanha. A imprensa passou meses cobrando a CBD (atual CBF) por uma definição sobre o nome do técnico. O receio de um outro fracasso, nos moldes da derrota para o Uruguai em pleno Maracanã, em 1950, assustava os torcedores. A demora na escolha do treinador fez com que os cronistas esportivos da época apostassem em um novo resultado negativo da seleção, agora em campos suecos. Felizmente estavam errados.

    Ficha Técnica

    Especificações

    ISBN9786589344186
    SubtítuloA CONQUISTA QUE COLOCOU O PAÍS NO MAPA
    Pré vendaNão
    Peso344g
    Autor para link
    Livro disponível - pronta entregaSim
    Dimensões21 x 14 x 2
    IdiomaPortuguês
    Tipo itemLivro Nacional
    Número de páginas244
    Número da edição1ª EDIÇÃO - 2022
    Código Interno1023874
    Código de barras9786589344186
    AcabamentoBROCHURA
    AutorUBERREICH, THIAGO
    EditoraLETRAS DO PENSAMENTO
    Sob encomendaNão

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