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    1994 - O BRASIL É TETRA

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    Sinopse

    Eu estava na arquibancada do Pacaembu quando Ribeiro, torcedor símbolo do Corinthians, parou para conversar com um grupo sentado ao meu lado. Perguntaram a ele quais eram as chances da seleção brasileira na Copa. A resposta foi direta: “Eu acho que o Brasil nunca esteve tão perto do tetra”. Aquela frase ficou na minha cabeça e eu torcia muito para que aquele corintiano folclórico estivesse certo. E felizmente estava! Era maio de 1994 e o país chorava a morte de Ayrton Senna. A vitória no futebol seria dedicada ao grande ídolo do Brasil.
    Desde que comecei a ler e colecionar material sobre Copa do Mundo, em 1990, quando estava com 13 anos, eu sonhava em ver ao vivo um título da seleção. Em 1970, na conquista do tricampeonato, a população brasileira era de 90 milhões de habitantes. Já em 1994, 24 anos depois, o número saltou para 160 milhões; ou seja, milhões de torcedores nunca tinham visto a amarelinha no topo do futebol mundial. Além da fila incômoda, foram cinco Copas perdidas e com muitas tristezas e frustrações, como a derrota da inesquecível equipe de Telê Santana, em 1982.
    Após o vexame na Itália, em 1990, quando a seleção ficou em nono lugar, um dos piores desempenhos em mundiais, era preciso pensar em um plano para acabar com a agonia da torcida. O período de preparação até o mundial nos Estados Unidos foi marcado por muita turbulência. Quase três décadas depois, é preciso lembrar que aquele grupo vencedor foi um dos que mais enfrentaram críticas de torcedores e da imprensa: era um massacre. O treinador Carlos Alberto Parreira rebatia diariamente questionamentos e interpelações de que estaria comandando uma equipe burocrática, com pouco brilho e que só jogava pelo resultado . Enquanto isso, o supersticioso Zagallo, coordenador técnico de Parreira, fazia a contagem regressiva de quantos jogos faltavam para o título. Apesar das dificuldades, a conquista foi justa, muito justa, e aquele grupo se uniu com o objetivo de recuperar o moral da seleção que tinha perdido os cinco mundiais anteriores: 74, 78, 82, 86 e 90.
    Leitores vinham me perguntando se eu iria escrever sobre a Copa disputada nos Estados Unidos, a décima quinta da história. A vontade de ler sobre o “tetra” tem a ver com a memória afetiva de milhões de torcedores, inclusive a minha. Foi a primeira vez que eu gravei todos os jogos de um mundial, ainda na fita VHS (na época eram 52 partidas). Aproveitando as férias escolares, eu virava a madrugada revendo as partidas e acompanhando as discussões esportivas, como o Apito final, da Bandeirantes, e o Jô na Copa, diretamente dos Estados Unidos.
    E por falar em memória afetiva, a minha casa estava cheia, como poucas vezes eu vi, naquele domingo frio, mas ensolarado de 17 de julho. Estávamos na expectativa pelo desempenho de Romário e Bebeto. Eles eram os principais nomes da seleção que marcou 11 gols em 7 jogos (a mais econômica das cinco campeãs). A decisão, no estádio Rose Bowl, em Pasadena, Califórnia, repetiu a final de 1970 entre Brasil e Itália. Mas, 24 anos depois, o duelo não teve gols.
    Na disputa por pênaltis, a seleção venceu por 3 a 2 e a cena de Roberto Baggio desolado por perder a última cobrança me marcou para sempre. Quem assistia à Globo, lembra-se de que, depois do chute do camisa 10 da Itália, ouviu o “tema da vitória”, utilizado pela emissora sempre que Ayrton Senna chegava em primeiro nas corridas. Na sequência, apareceu a imagem de Galvão Bueno, ao lado de Pelé e Arnaldo Cezar Coelho, gritando “é tetra, é tetra, é tetra…”. Já Luciano do Valle, da Bandeirantes, soltou a voz, após o pênalti perdido: “Para fora, Brasil campeão do mundo”. Pelo SBT, Luiz Alfredo gritou, pelo menos, cinco vezes seguidas: “O Brasil é tetracampeão do mundo”.
    Aquele ano, para mim, também é importante, pois estava terminando o Colégio Rio Branco, em São Paulo, e já sabia que queria ser jornalista. Minha querida mulher, Mariana Manzione Sapia (hoje Uberreich também), estudava na mesma classe e nos reencontramos quase 20 anos depois. Casamos em 2016.
    Após tantos anos, chegou a hora de fazer justiça àquela seleção de 1994. Problemas sempre existem e críticas são normais, mas os jogadores e a comissão técnica que voltaram dos Estados Unidos com o título merecem todas as reverências! Era o início de uma nova hegemonia do Brasil na história das Copas. Depois de 1994, a equipe nacional disputou as decisões de 1998, quando foi vice-campeã, e de 2002, ano do pentacampeonato mundial. Ou seja: três finais consecutivas.
    Espero que as páginas de “1994 o Brasil é tetra” façam bem para a sua memória afetiva!
    Thiago Uberreich

    Ficha Técnica

    Especificações

    ISBN9786589344483
    SubtítuloA CONQUISTA QUE RECOLOCOU A SELEÇÃO NO TOPO DO FUTEBOL
    Pré vendaNão
    Peso380g
    Autor para link
    Livro disponível - pronta entregaNão
    Dimensões23 x 16 x 1.4
    IdiomaPortuguês
    Tipo itemLivro Nacional
    Número de páginas280
    Número da edição1ª EDIÇÃO - 2024
    Código Interno1100012
    Código de barras9786589344483
    AcabamentoBROCHURA
    AutorUBERREICH, THIAGO
    EditoraLETRAS DO PENSAMENTO
    Sob encomendaNão

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