O homem de tanta ganância em produzir mais e mais, não cuidou de seu habitat, destruiu todas as florestas e poluiu todas as fontes de água potável do Brasil, levando a população a um verdadeiro caos. Foi então que dez clones irmãos, produzidos de uma mesma matriz tiveram um sonho de salvar o homem dele mesmo, salvando o planeta...
2112 – O CLONE E A GUERRA DAS ÁGUAS é uma premonição do que vai acontecer no Brasil e no mundo com a questão hídrica a partir do ano de 2112. A obra é sugestiva e ao mesmo tempo é um grito de alerta em relação ao futuro da raça humana.
Uma das cenas mais importantes é o transporte dos clones via Imator BR Móvel, das cidades para o Campo da Busca do Reencontro (campo criado pelos clones e Índios Kraôs), no meio da mata Amazônica, a última área de mata nativa ainda existente, utilizado como refúgio dos clones. A luta dos clones em sobreviver e salvar a humanidade de uma grande catástrofe... A obra leva a humanidade a fazer uma grande reflexão sobre sua passagem pela terra, seus descendentes e qual planeta vão deixar para os seus.
É uma grande ironia da história, pois o homem criou o clone, usou, descartou, e tenta de todas as formas eliminá-lo da terra, sem mesmo perceber que todas as ações dos clones é em prol de salvar o homem dele mesmo.
2112 – O CLONE E A GUERRA DAS ÁGUAS é uma estória baseada a partir de estudos e previsões, com ênfase na política, ciência, tecnologia e uma pitada de superstições.
A leitura que se faz de 2112 – O Clone e a Guerra das Águas é nada mais nada menos do que a desconstrução de tudo que aí está, para o renascer de uma nova e mais consciente civilização.