Nosso Senhor Jesus Cristo sabia muito bem o que estava dizendo, quando afirmou isto, e quando ordenou aos Apóstolos: "Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura." Mc. 16, 15. O mesmo aconteceu quando garantiu: "A Escritura não podo falhar." Jo. 10, 35. Tais declarações divinas evidenciam a todos nós que a Palavra de Deus, parada pelo estaticismo, pela imobilidade própria da escritura ("a letra mata, mas o Espírito vivifica", 2 Cor. 3, 6), deve ser movida e vivida através da entrega oral e explicação de viva voz, em todo o seu conjunto, daí doutrina inteira, de geração a geração, pela dinâmica da Tradição constante e universal, exercida pela PREGAÇÃO OFICIAL instituída pelo mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo. Ora, é fato evidentíssimo que Nosso Senhor Jesus Cristo ordenou pessoalmente a PREGAÇÃO, que outra coisa não é que tradição oral. Logo, devemos concluir que tal Pregação e Tradição Oral têm que ser infalíveis, em sua catolicidade, uma vez que está em jogo a palavra do próprio Mestre, Fundador da Religião, Deus e Homem Verdadeiro. Logo, tal Pregação Oficial e Tradição Oral devem ser feitas pelo Magistério infalível, obra e graça de Deus, como causa instrumental, nos planos da Divina Providência, para a salvação de toda a humanidade. Tanto isto é verdade, que Jesus faz depender a salvação Eterna desta condição: "Quem crer e for batizado, será salvo, quem não crer, será condenado". Mc. 16, 16. Rematou assim o que já havia dito antes: "Quem vos ouve, a Mim ouve, quem vos despreza, a Mim despreza e quem Me despreza, despreza Aquele que Me enviou."