O eixo assentado para a presente pesquisa foi o referencial teórico de Edgar Morin com a teoria da complexidade, que possibilitou arrazoar acerca da inteligência dos movimentos atuais do mercado de consumo, a partir, ao mesmo tempo, da unicidade e da contradição de fenômenos que há no seu desenvolvimento. Neste viés, foi acurado como problema que os movimentos hodiernos e complexos do mercado de consumo, como um entrelaçado de decisões e de comportamentos dos consumidores e fornecedores, estão sugerindo ao contexto social riscos atribulados, numa conjuntura de desenvolução sucessiva e excessiva do consumo, resultado da tomada de decisões sob aspectos estritamente individuais e de ganhos privados elevados, em oscilações avessas à ética, à moral e à conformidade, carreando à coletividade uma gama extenuante de resultados que comprometem o desenvolvimento social. Dessarte, objetivou-se elucidar que o complexo mercado de consumo no seu coevo formato, desafia as perspectivas e as decorrências da sociedade de consumo, porquanto manifesta imprecisões, excessos e fenômenos contingentes que submergem movimentos que preterem e/ou concebem insatisfatórias ou quiméricas práticas que padecem de princípios éticos, morais e conformes em desarmonia com o mínimo desvelo do senso plural, culminando na invasão de aspectos característicos da vida humana e numa crise civilizacional. O trabalho elevou que a preocupação com as premissas conformes vem sendo desenvolvida no núcleo corporativo, por intermédio do compliance, mas a verdade é que as empresas/fornecedoras têm considerado o instituto para fins preponderantemente econômicos, sem uma preocupação eficiente com o bem-estar social, o tem arriscado o capital de confiança dessas e, via de consequência, o capital financeiro.