A CONFERÊNCIA DOS PÁSSAROS

Em um mundo submetido à injustiças e misérias, pássaros saem em busca do seu rei, um sábio que tem todas as respostas que precisam. Atravessam os sete vales e só então descobrem aquilo que vai mudar a vida de todos. Ao finalmente encontrarem o grande líder, percebem que a resposta está muito mais perto do que imaginavam. Este é o enredo de um célebre livro persa do século XII, que também se chama A Conferência dos Pássaros – um poema de 4500 linhas, escrito por Farid ud-Din Attar. Mas há um outro A Conferência dos Pássaros: esse peculiar artefato narrativo de René Duarte. Uma compilação de nossas violências, vinganças e maldições; relatos de esperanças caídas pelo caminho, de preços caros demais a se pagar por erros alheios e a denúncia dos sonhos vigiados; do mesmo modo, a alegoria de uma possibilidade de redenção. Inspirada em uma das mais primorosas obras literárias da tradição oriental, essa trilogia profundamente latino-americana de René Duarte sugere não só uma leitura do que somos, como sociedade, mas, também, do que podemos vir a ser.