Maria de Nazaré, Mãe do Filho de Deus, está unida intimamente aos sentimentos e sofrimentos de seu Filho. Por esta união, já se iniciou a participação do ser humano na vida e no sacrifício de Jesus Cristo. Foi a primeira a ser salva. E da morte de Jesus Cristo, nasceu à vida eterna. Maria de Nazaré ensina o ser humano a amar o seu Filho e a viver a vida que surgiu da Sua morte, na fidelidade pela fé, esperança e caridade. Ela é aquela que permaneceu de pé junto à cruz de seu Filho. Na ressurreição do Senhor experimentou a graça e exultou porque a morte, o pecado, foram vencidos. Na compreensão da natureza do feminino, em Maria, destacam-se as implicações fenomenológicas enquanto universo, não apenas religioso, mas também antropológico, ontológico, científico, pastoral e social, que perscruta a compreensão das profundezas do ser feminino no ensejo de uma humanidade mais humana e humanizante. Maria, em sua singularidade, plenificou a mulher e ressignificou a essência feminina. A realidade, em nossa atualidade, mostra a grande desigualdade entre o homem e a mulher quanto aos direitos humanos. Na Teologia, temos já no “principio” o pecado e todas as suas consequências, causando a ruptura unitiva – homem e mulher –, assim causando para a mulher uma perda, no sentido de ser dominada pelo homem. Hoje, na luta por se igualar ao homem, os fatos históricos mostram que muitas mulheres chegam ao extremo de se masculinizarem, abandonando, assim, a sua essência feminina, sua essência de ser mulher.