Esta obra trata da história dos maiores ícones da civilização egípcia: suas pirâmides. Mas principalmente sobre a construção da pirâmide do faraó Queóps, mais conhecida como “A Grande Pirâmide”. Ao longo do livro o autor expõe desde a sua engenharia e métodos de trabalho até as crenças egípcias na imortalidade e nos Deuses, responsáveis por estimular a colocação de cada pedra na grande estrutura. O período egípcio tratado nos remeterá à 4ª Dinastia de faraós (2613-2494 a.E.C.), quando o Egito era a civilização mais avançada da Terra. Nesse caminho, o autor abrange também a evolução das construções, da sociedade e da economia do Antigo Egito. Queóps construiu a maior e mais perfeita das pirâmides do mundo. Ainda não se conhecia o ferro e a roda, nem havia escravos. Contudo, esse faraó soube organizar o Estado cuidadosamente e impulsionar a economia para realizar uma grande obra. Com ele, os faraós do Antigo Império alcançaram o auge do poder. No final, veremos que muitos mistérios e mitos formados no decorrer do tempo – sobre a Grande Pirâmide e o faraó que a construiu – caíram por terra. A Ciência soube responder muitas questões que eram intrigantes até há pouco tempo. Muito já foi especulado sobre a Grande Pirâmide do Egito, no que diz respeito a sua construção e possíveis significados, sobretudo nos séculos XIX e XX, quando as ideias místicas em torno desta maravilha arquitetônica ganharam espaço até na imprensa especializada. Chegou-se ao absurdo de se organizar em Boston, em 1879, o “Instituto Internacional de Pesos e Medidas”, que tinha como objetivo adequar as unidades de medidas aos padrões tidos como sagrados relativos à Grande Pirâmide, ao mesmo tempo combatendo o sistema métrico adotado pelos egiptólogos franceses, considerado pelos adeptos do novo instituto um sistema métrico ateu.