"O livro A História Comprovada: fatos reais e as dores da escravização araraquarense recupera mais de quinhentas páginas digitalizadas de escrituras de compra e venda de escravizados
no final do século XIX, entre 1874 e 1887, que estavam arquivadas no Cartório do Primeiro Tabelião de Notas e de Protesto de Araraquara.
A publicação também traz algumas transcrições resumidas das escrituras manuscritas à época, visto que a grafia e o português utilizados no referido período exigem um certo esforço para a devida compreensão.
Conta também com uma diversidade de prefácios de instituições e pessoas comprometidas com a luta antirracista, com visões ampliadas sobre todo o processo de construção do livro, que se
inicia com a formação da Comissão da Verdade sobre a Escravidão Negra no ano de 2015 e finaliza com a publicação deste no dia 24 de março de 2023.nascida que, sozinha, se depara com uma onça faminta.
Seus alvíssimos cabelos louros esvoaçam atrás dela. Suas roupas elegantes estão rasgadas e seu rosto, transfigurado de pavor, está todo arranhado e sujo com o sangue arrancado pelo choque contra os espinhos dos arvoredos. Sua vida está em iminente perigo.
No encalço da jovem, em uma verdadeira caçada humana, vem Alcebíades, codinome Queixo Rubro, um perigoso maníaco assassino que carrega na alma uma virulência hostil, e no rosto, uma enorme e nauseabunda barba vermelha em brasa.
Ele é capitão-do-mato, um caçador de gente profissional cujas funções principais foram, por décadas, recapturar e punir violentamente escravizados fugitivos e liderar, no interior da floresta, expedições de busca e destruição de quilombos e centros de resistência.
A garota havia presenciado, por acidente e puro azar, um brutal assassinato cometido pelo maníaco ruivo. Ela tinha se tornado, portanto, uma prova do crime, a quem o facínora precisava dar fim de qualquer jeito.
Durante a perseguição, entretanto, Marie é encontrada por uma figura misteriosa, um velho negro sem nome e de cabelos brancos que, junto com seus dois companheiros, decide ajudá-la a escapar da morte, mesmo que, com isso, coloquem em risco as próprias vidas.
Essa é a história dos três anônimos da Paulista. Essa é a história d’O Crime do Parque Trianon.perspectivas teóricas e práticas – é presente e, cremos, um ponto positivo, dando ao interessado nas temáticas abordadas possibilidade de refletir e, quem sabe, estabelecer diálogo junto aos autores.
Há, portanto, capítulos cujos assuntos transitam pelo conhecimento sociológico, jurídico, psicológico, institucional, educação financeira em vários níveis e tipos de escola: no segmento rural, na escola pública, nas escolas públicas na periferia, nas escolas confessionais e técnicas; há, ainda, educação financeira para terceira idade, educação financeira por meio da Internet e projetos desenvolvidos em Núcleo de Estudo em uma universidade.
Esta obra é rica em termos teóricos, empíricos e em relatos de experiências concretas, já realizadas e avaliadas. Obviamente, a dimensão da temática não se limita aos capítulos aqui apresentados. Os autores, contudo, tem o desejo de que possam contribuir com elementos para a reflexão crítica, bem como compartilhando vivências assentadas na diversidade regional, cultural, econômica e escolar brasileira."