Mais de dois mil anos atrás, quando os gregos pensaram pela primeira vez no significado da sensação de bem-estar, a felicidade foi considerada uma virtude. Hoje em dia, é encarada como um privilégio. Somos influenciados por uma versão de felicidade muito mais simples que aquela adotada pelas culturas antigas. A obtenção do prazer material e a ausência de dor e sofrimento são suficientes para promover a falsa sensação de bem-estar. Indiferente à sabedoria acumulada pela humanidade ao longo dos séculos, a sociedade contemporânea perdeu a capacidade de compreender a natureza essencialmente moral da felicidade, conformada com prazeres efêmeros e a mera ausência de dor e sofrimento. Entre Platão e Prozac, a felicidade deixou de ser uma realização grandiosa do ser humano para se tornar um direito. Mas a realidade pode ser outra. Em A história da (in)felicidade, Richard Schoch argumenta que é possível enriquecer a existência humana por meio da compreensão das tradições religiosas e filosóficas sobre a felicidade, usando-as em favor próprio. Combinando entretenimento e autoridade intelectual, A história da (in)felicidade oferece o conhecimento necessário para enfrentar as dificuldades da vida moderna. Segundo Schoch, apenas por meio da redescoberta da filosofia de vida que começou com os filósofos de Atenas e com os sábios hindus será possível aprender como ser genuinamente feliz novamente.