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Sinopse
, de Hervé Guibert (1955-1991), um dos principais nomes da literatura francesa contemporânea e também fotógrafo profissional, entrelaça narrativas confessionais, crítica de arte, devaneios e teoria da imagem fotográfica, tecendo uma investigação poderosa sobre as múltiplas dimensões da fotografia e seus nexos com o corpo, o tempo, a beleza, o desejo, a escrita e a proximidade da morte.
Em mais de sessenta textos breves, repletos de afetos e
insights
, é também o autor que se desnuda, ao explorar os significados dos álbuns de família, das fotos de viagem, dos autorretratos — uma de suas obsessões —, bem como das imagens pornográficas, dos cartazes das estrelas de cinema, das fotos policiais e de outras modalidades da imagem, numa reflexão permeada de referências a obras suas e de outros fotógrafos, de Cartier-Bresson a Duane Michals.
Movido por um erotismo transgressor, presente também em
Ao amigo que não me salvou a vida
— livro de 1990, considerado precursor no gênero da autoficção e que o transformou da noite para o dia em celebridade —, Guibert combina em
A imagem fantasma
literatura e fotografia de modo extremamente original, questionando o que legitima e sustenta uma imagem, e inserindo-se numa linhagem de autores como Susan Sontag, Roland Barthes e André Rouillé.
Ficha Técnica
Especificações
ISBN | 9786555251845 |
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Tradutor para link | ESKINAZI LUCAS,GUEDES NINA |
Pré venda | Não |
Biografia do autor | Hervé Guibert nasce 1955 em Saint-Cloud, um subúrbio de Paris, numa família de classe média. Depois de fracassar duas vezes no exame de admissão para um curso superior de cinema, vive como jornalista freelancer escrevendo críticas para revistas. Em 1977, aos 21 anos, publica seu primeiro romance, La mort propagande, que antecipa muito de sua obra posterior ao combinar o confessional e o ficcional. Nesse mesmo ano, torna-se crítico de fotografia no jornal Le Monde. Em seguida, Guibert cumpre uma trajetória meteórica: escreve roteiros (como o do filme de Patrice Chéreau L’homme blessé, 1984, Prix César), romances (como Des aveugles, 1985, Prix Fénéon), peças de teatro, contos, artigos, ensaios, e fotografa intensamente, mantendo contato com grandes nomes da cultura francesa, de Roland Barthes a Isabelle Adjani. Em 1990, já portador do vírus da AIDS, publica o livro À l’ami qui ne m’a pas sauvé la vie, no qual descreve, sob o véu da ficção, os últimos estágios da doença que matou Michel Foucault ao mesmo tempo em que revela publicamente sua própria soropositividade. A obra causou escândalo e teve enorme sucesso. Entre julho de 1990 e março de 1991, Guibert registra cenas de sua vida cotidiana com o vírus para o filme La Pudeur ou l’Impudeur, sob sua própria direção, e cuja montagem é concluída pouco antes de sua morte. Em 12 de dezembro de 1991, tenta o suicídio com uma dose de digitalina e vem a falecer duas semanas depois. |
Peso | 212g |
Autor para link | GUIBERT HERVE |
Livro disponível - pronta entrega | Sim |
Dimensões | 21 x 14 x 1.2 |
Idioma | Português |
Tipo item | Livro Nacional |
Número de páginas | 160 |
Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2024 |
Código Interno | 1096641 |
Código de barras | 9786555251845 |
Acabamento | BROCHURA |
Autor | GUIBERT, HERVE |
Editora | EDITORA 34 |
Sob encomenda | Não |
Tradutor | ESKINAZI, LUCAS | GUEDES, NINA |