Em A inspeção no Paraná e sua teia de ações no processo do ensino (1854-1883), o leitor circula pela província paranaense por meio da organização da inspeção da instrução pública, iniciando em 19 de dezembro de 1853, ano em que ocorre o?cialmente a emancipação do Paraná como comarca da província de São Paulo. Tem-se nesse início a manutenção de uma estrutura de organização da inspeção que ainda é próxima da efetuada na província de São Paulo, com as comissões de inspeção. Em 20 de setembro de 1854, Jesuíno Marcondes de Oliveira e Sá, morador da freguesia de Palmeira, advogado formado na Faculdade de Pernambuco, homem de viagens internacionais e deputado, foi nomeado formalmente inspetor geral da instrução pública do Paraná por ato presidencial, tendo como responsabilidade inicial organizar as mudanças na estrutura da inspeção do ensino. É a partir desse momento que se inicia a investigação pela teia de ações da Inspetoria, percorrendo, para isso, 29 anos, quando foi publicado o Regulamento do Ensino Obrigatório (1883), que inseriu a Superintendência do Ensino Obrigatório na estrutura da inspeção, ocasionando uma reformulação nas funções dos inspetores, que passaram a dividir o espaço com os superintendentes de ensino. No decorrer dessas quase três décadas entre a indicação do primeiro inspetor geral e a reformulação da estrutura da inspeção, 25 sujeitos passaram pela direção da Inspetoria de Instrução Pública paranaense, sendo Moysés Marcondes de Oliveira e Sá, ?lho de Jesuíno, um deles. Percorrendo as páginas deste livro é possível perceber que o foco se volta, alternadamente, para os diferentes sujeitos que organizaram a estrutura da inspeção e instrução pública primária durante esse período (professores, inspetores, presidentes da província) e identi?ca algumas ideias que orientavam as reformas da inspeção no campo da instrução pública primária, o que circulava em jornais da província sobre a inspeção, bem como percebe indícios de representação da infância nos documentos trocados pela inspetoria. O leitor se sentirá envolvido na teia e transportado ao Paraná do Oitocentos. Em A inspeção no Paraná e sua teia de ações no processo do ensino (1854-1883), o leitor circula pela província paranaense por meio da organização da inspeção da instrução pública, iniciando em 19 de dezembro de 1853, ano em que ocorre o?cialmente a emancipação do Paraná como comarca da província de São Paulo. Tem-se nesse início a manutenção de uma estrutura de organização da inspeção que ainda é próxima da efetuada na província de São Paulo, com as comissões de inspeção. Em 20 de setembro de 1854, Jesuíno Marcondes de Oliveira e Sá, morador da freguesia de Palmeira, advogado formado na Faculdade de Pernambuco, homem de viagens internacionais e deputado, foi nomeado formalmente inspetor geral da instrução pública do Paraná por ato presidencial, tendo como responsabilidade inicial organizar as mudanças na estrutura da inspeção do ensino. É a partir desse momento que se inicia a investigação pela teia de ações da Inspetoria, percorrendo, para isso, 29 anos, quando foi publicado o Regulamento do Ensino Obrigatório (1883), que inseriu a Superintendência do Ensino Obrigatório na estrutura da inspeção, ocasionando uma reformulação nas funções dos inspetores, que passaram a dividir o espaço com os superintendentes de ensino. No decorrer dessas quase três décadas entre a indicação do primeiro inspetor geral e a reformulação da estrutura da inspeção, 25 sujeitos passaram pela direção da Inspetoria de Instrução Pública paranaense, sendo Moysés Marcondes de Oliveira e Sá, ?lho de Jesuíno, um deles. Percorrendo as páginas deste livro é possível perceber que o foco se volta, alternadamente, para os diferentes sujeitos que organizaram a estrutura da inspeção e instrução pública primária durante esse período (professores, inspetores, presidentes da província) e identi?ca algumas ideias que orientavam as reformas da inspeção no campo da instrução pública primária, o que circulava em jornais da província sobre a inspeção, bem como percebe indícios de representação da infância nos documentos trocados pela inspetoria. O leitor se sentirá envolvido na teia e transportado ao Paraná do Oitocentos.