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Sinopse
Passagem para a Índia
,
Um quarto com vista
e
Maurice
, transformados em filmes de sucesso, foi um dos autores mais destacados da literatura britânica do século 20, várias vezes cogitado para o Prêmio Nobel. Em 1909, Forster, publicou
A máquina parou
: lida hoje, esta pequena novela inédita no Brasil revela todo seu poder de análise das relações entre a humanidade e a tecnologia em uma era em que, como advertiu Walter Benjamin, a humanidade se prepara para sobreviver à civilização. Já em “Paisagem com risco existencial”, o escritor e ensaísta Teixeira Coelho destaca os pressupostos e as consequências desta peça literária para a compreensão do tempo presente.
Num futuro indeterminado que, na perspectiva de hoje, é daqui a pouco e mesmo já, as pessoas se comunicam por meio de tablets com som e vídeo, recebem em seus próprios quartos-casa tudo de que precisam — de comida a música , além de informação fornecida por um aparelho equivalente ao televisor — e não gostam de contatos físicos. Vivem subterraneamente e não gostam da superfície da Terra, que nada lhes diz. Tudo gira ao redor de uma Máquina central.
A máquina parou
é um conto do autor dos romances
Passagem para a Índia
,
Um quarto com vista
e
Maurice
, entre outros, inicialmente publicado em novembro de 1909 na The Oxford and Cambridge Review. Em 1973, três anos após a morte do autor, foi incluída no volume II da coletânea The Science Fiction Hall of Fame. No Brasil, passou despercebida até este momento.
Em prefácio a seu
Collected Short Stories
, de 1947, Forster escreveu que
A máquina parou
havia sido escrito como reação aos “paraísos” da ficção científica de H. G. Wells. Com isso dizia não concordar com a visão otimista do autor de
A guerra dos mundos
, de 1898 e que provocou a conhecida celeuma na emissão radiofônica de Orson Welles em 1938. Nem toda as obras de ficção científica de H. G. Wells, que cunhou a expressão “máquina do tempo”, terminavam bem; mas várias, sim — como a mesma
Guerra dos mundos
. Forster preocupava-se com a submissão do homem à tecnologia, ainda mais forte do que a ascendência da máquina sobre o homem, tema de seu conto. Catorze anos depois do primeiro livro de Wells (A máquina do tempo, 1895), Forster entendeu que a dependência humana da tecnologia punha em risco a existência da humanidade real. As duas guerras mundiais que se seguiriam, em 1914 e 1939, iriam lhe dar razão.
Mas, seu cenário foi muito mais longe e hoje se vê de modo nítido como a imaginação de Forster foi capaz de antecipar o modo de vida tecnológico destes dias atuais do século 21. O conto é perfeito na previsão de produtos, comportamentos e reações. E preocupante.
No posfácio, o escritor e ensaísta Teixeira Coelho extrai as consequências atuais da situação imaginada por Forster e do aumento do risco existencial que acompanha os benefícios advindos do crescimento exponencial da tecnologia da computação.
Ficha Técnica
Especificações
ISBN | 9788573215922 |
---|---|
Tradutor para link | COELHO TEIXEIRA |
Subtítulo | SEGUIDO DE PAISAGEM COM RISCO EXISTENCIAL |
Pré venda | Não |
Peso | 150g |
Autor para link | FORSTER E. M. |
Livro disponível - pronta entrega | Sim |
Dimensões | 22.2 x 15 x 1 |
Idioma | Português |
Tipo item | Livro Nacional |
Número de páginas | 104 |
Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2019 |
Código Interno | 860838 |
Código de barras | 9788573215922 |
Acabamento | BROCHURA |
Autor | FORSTER, E. M. |
Editora | ILUMINURAS |
Sob encomenda | Não |
Tradutor | COELHO, TEIXEIRA |