Os bastidores de dois dos momentos-chave da Segunda Guerra Mundial: o apoio dado pelos maiores
industriais da Alemanha a Hitler e a anexação da Áustria ao Reich
A ordem do dia, vencedor do prêmio Goncourt 2017, é uma narrativa histórica, gênero-aposta nos maiores mercados editoriais
do mundo. É um fenômeno de vendas na Europa, em especial na Espanha, onde foi publicado pela Planeta/Tusquets España.
Nele, narra-se de forma crua, direta e irônica, sem rodeios ou meias-palavras, os bastidores de dois dos momentos-chave
da Segunda Guerra Mundial: o apoio dado pelos maiores industriais da Alemanha a Hitler e a anexação da Áustria ao Reich.
20 de fevereiro de 1933. Em um dia como outro qualquer em Berlim, os grandes líderes da indústria alemã se reúnem
com os maiores dirigentes do Partido Nazista. Na pauta, a decisão de investir ou não na campanha de Hitler e seus
companheiros pelo poder do país.
12 de março de 1938. A anexação da Áustria ao Reich é iminente. Um dia repleto de situações e personagens por vezes
grotescos e ridículos, prestes a entrar para a história. Nos jornais, pipocam as imagens inéditas de um grande exército
motorizado, símbolo de um poder inaudito e da modernidade de uma nova guerra. Por trás da glória apregoada pela
propaganda de Goebbels, a verdade que se esconde nos bastidores mostra um desenrolar dos fatos muito menos
gloriosos: no lugar da força de vontade e da determinação de um povo pretensamente destinado à grandeza, surge uma
combinação de intimidação e puro blefe.