São muitas as mulheres vítimas de feminicídio e homicídio; são poucas as que matam. Em “A paixão no banco dos réus”, já em sua 10ª edição, a autora Luiza Nagib Eluf traz a narrativa detalhada de casos de crimes de morte, de grande repercussão – 14 cometidos por homens, 03 homicídios praticados por mulheres e 01 que permanece envolto na névoa da dúvida, o caso PC Farias. Em todos os casos, o enredo da paixão. A primeira história remonta ao ano de 1873, data em que o desembargador José Cândido de Pontes Visgueiro, no Estado do Maranhão, matou sua namorada, Maria da Conceição, uma prostituta de 17 anos que se recusava a lhe servir. Em ordem cronológica, são relatados os casos de maior repercussão no País, sendo o mais recente, o homicídio cometido por Elize Matsunaga e, antes, o assassinato do pintor Almeida Júnior, o do escritor Euclides da Cunha, o da socialite Ângela Diniz, o da cantora Eliane de Grammont, o da atriz Daniella Perez, o da jornalista Sandra Gomide, vítima de Antônio Marcos Pimenta Neves, o de Eloá Cristina Pimentel, pelo jovem Lindemberg Alves e a morte de Mércia Nakashima.
Além de relatar os fatos e a solução dada pela Justiça, o livro faz uma análise do crime passional, discutindo suas causas, circunstâncias e consequências.
Examina, também, as teses normalmente apresentadas pela defesa e pela acusação no plenário do Júri.
O objetivo é mostrar que o amor verdadeiro não leva ao crime e que a legítima defesa da honra não pode mais ser utilizada como justi¬ficativa para o assassinato.