Sinopse
Estudar Vigotski não representa para mim apenas uma opção teórica entre tantas possíveis. Conhecer o pensamento deste autor, aquilo que nos foi possível conhecer, me trouxe esperança. Sobretudo, esperança no outro. Parece hilário falar sobre esperança justamente num momento em que, historicamente, vemos ruir a nossa possibilidade de fazermos planos. Talvez por isso, a memória e as palavras de Vigotski ganhem ainda mais sentido. O caos, as incertezas, as crises, os conflitos são a prova cabal de que somos capazes de fazermos escolhas conscientes e a oportunidades que temos para nos confrontarmos com elas.
Com Vigotski não foi diferente, ainda que consideremos todos os condicionantes que separam um tempo histórico de outro. Assim como ele, estamos presenciando um momento de grandes mudanças: mudamos a maneira de nos relacionarmos amorosamente, mudamos a maneira de conhecermos o mundo, mudamos a forma como vivemos socialmente, mudamos, mudamos, mudamos. Para mim, a questão que se apresenta é: em que direção essas mudanças caminham? Qual o sentido atribuído à necessidade de mudarmos?
Vigotski e seus companheiros tinham claro qual o sentido da mudança pelo qual lutavam e sem o qual não valeria viver. Depositaram toda a sua esperança na capacidade humana de criar novas possibilidades de existência ainda que em tempos inférteis de negação da própria vida. Para mim, e assumo que essa é uma compreensão bem pessoal, Vigotski lançou flores pelo nosso caminho. Sementes de esperança de que é possível superar criticamente as condições que nos desumanizam. As vicissitudes que surgem diante das nossas esperanças não desmerecem seu caráter transformador. Alguns diriam que Vigotski e seus amigos viveram suas utopias de um novo homem e que nada mudou. Mais uma vez nos deparamos com a capacidade humana de fazer escolhas. Talvez esse seja nosso maior fardo.
Com Vigotski não foi diferente, ainda que consideremos todos os condicionantes que separam um tempo histórico de outro. Assim como ele, estamos presenciando um momento de grandes mudanças: mudamos a maneira de nos relacionarmos amorosamente, mudamos a maneira de conhecermos o mundo, mudamos a forma como vivemos socialmente, mudamos, mudamos, mudamos. Para mim, a questão que se apresenta é: em que direção essas mudanças caminham? Qual o sentido atribuído à necessidade de mudarmos?
Vigotski e seus companheiros tinham claro qual o sentido da mudança pelo qual lutavam e sem o qual não valeria viver. Depositaram toda a sua esperança na capacidade humana de criar novas possibilidades de existência ainda que em tempos inférteis de negação da própria vida. Para mim, e assumo que essa é uma compreensão bem pessoal, Vigotski lançou flores pelo nosso caminho. Sementes de esperança de que é possível superar criticamente as condições que nos desumanizam. As vicissitudes que surgem diante das nossas esperanças não desmerecem seu caráter transformador. Alguns diriam que Vigotski e seus amigos viveram suas utopias de um novo homem e que nada mudou. Mais uma vez nos deparamos com a capacidade humana de fazer escolhas. Talvez esse seja nosso maior fardo.
Ficha Técnica
Especificações
ISBN | 9786558690375 |
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Pré venda | Não |
Peso | 349g |
Autor para link | SANTANA CLAUDIA DA COSTA GUIMARAES |
Livro disponível - pronta entrega | Não |
Dimensões | 20 x 20 x 2 |
Idioma | Português |
Tipo item | Livro Nacional |
Número de páginas | 249 |
Número da edição | 2ª EDIÇÃO - 2020 |
Código Interno | 969830 |
Código de barras | 9786558690375 |
Acabamento | BROCHURA |
Autor | SANTANA, CLAUDIA DA COSTA GUIMARAES |
Editora | PEDRO E JOAO EDITORES ** |
Sob encomenda | Não |