A Atlântida deixou seu legado ao planeta através de diversos grupos que, antes de seu afundamento, emigraram para leste e para oeste, indo fundar novos núcleos de civilização, preservando conhecimentos e a espiritualidade atlantes. Este é o relato do êxodo de um grupo com três sacerdotisas irmãs, filhas de um casal de altos sacerdotes atlantes, que, sob a orientação da Espiritualidade, empreende a fuga da ilha pouco antes da catástrofe, numa pequena frota de barcos. Dirigindo-se para o leste, pelo Mediterrâneo, acabam aportando na foz do Nilo e ali se estabelecem, fundando uma pequena comunidade nas terras onde futuramente iria se desenvolver o reino do Egito. As elevadas crenças atlantes, seus rituais, a natureza de sua sociedade no que tinha de melhor, vão desfilando nestas páginas, desde os últimos dias na grande ilha, com seu grande templo, suas cerimônias e sacerdotes. A par desse lado da Luz, aparece um grupo de cultores da Sombra, representantes da grande massa de espíritos rebeldes que desencadearam o final da Atlântida. Conseguindo fugir à última hora, liderados por um jovem de espírito primitivo, vão dar no litoral africano e, muito depois, acabam se defrontando com o grupo liderado pela sacerdotisa da Luz. E então se estabelece um embate crucial entre a força bruta, representante do legado sombrio da Atlântida, e a comunidade herdeira de seu lado luminoso. O confronto entre a sacerdotisa chefe e o líder dos invasores brutais compõe a trama instigante desta obra.