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Sinopse
Desde a violenta repressão contra o movimento por democracia na Praça da Paz Celestial, em 1989, muitas pessoas na China, assim como internacionalmente, passaram a acreditar que décadas de rápido crescimento econômico sufocaram a resistência social. Isso não poderia estar mais longe da verdade: embora o Partido Comunista tenha sido vitorioso em extinguir uma oposição política sustentável, a resistência dos de baixo às injustiças e as reivindicações por maior igualdade social e econômica continuam sendo uma força poderosa na República Popular da China.
Talvez a principal fonte de agitação venha dos trabalhadores. Grandes protestos e levantes seguiram às privatizações e reformas de mercado nas empresas estatais ao final dos anos 1990 e início dos anos 2000. A insurgência cresceu em escopo e intensidade ao longo dos anos 2000 e 2010, impulsionada pela escassez de mão de obra e um ambiente político relativamente permissivo. Após uma enorme onda de greves na indústria automobilística em 2010, houve até uma discussão pública sobre a garantia do direito de greve para os trabalhadores — direito retirado da Constituição em 1982, quando o país embarcava nas reformas de mercado.
Em meio à expansão urbana gigantesca e sem precedentes históricos na China, milhões de camponeses foram expropriados de suas terras, em geral recebendo uma pequena fração de seu valor de mercado. Em certas ocasiões, isso gerou intensa resistência, muitas vezes ganhando contornos violentos. No exemplo mais relevante da última década, em 2011, a aldeia de Wukan, no sul, se revoltou contra as autoridades locais que vendiam suas terras para incorporadores. Os camponeses insurgentes, na prática assumiram o controle físico da aldeia, exigindo a reversão da venda e eleições democráticas para a liderança do vilarejo. Embora o movimento não tenha, em última instância, tido sucesso, ele representou um ponto alto da resistência rural. Esse tipo de conflito prossegue em menor escala, enquanto a infiltração capitalista na vida agrária continua acelerada.
A Questão Chinesa trazem visões elucidativas e radicais sobre esses movimentos. A China é de fato uma sociedade complexa, e conectar-se às suas lutas sociais é bastante difícil para os estrangeiros. No entanto, este volume destaca a comunhão de lutas em todo o mundo contra a exploração de classes, a hierarquia racial e étnica e a opressão de gênero. Embora esses movimentos tomem formas diferentes na China e nas Américas ou na Europa, eles estão simultaneamente ligados pelo sistema global do capitalismo. Toda a classe trabalhadora e os povos oprimidos podem e devem estar unidos na luta por uma expansão da democracia radical e na oposição à expropriação e exploração capitalistas. Em A Questão Chinesa, veremos o heroísmo, os sucessos, assim como os fracassos das experiências da China.
Ficha Técnica
Especificações
ISBN | 9786599718816 |
---|---|
Pré venda | Não |
Peso | 400g |
Autor para link | LIEDHONG ZHUANG,DONG YIGE,TSE ELLIE,CHIEN JN |
Livro disponível - pronta entrega | Sim |
Dimensões | 21 x 13.7 x 1 |
Idioma | Português |
Tipo item | Livro Nacional |
Número de páginas | 276 |
Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2022 |
Código Interno | 1107958 |
Código de barras | 9786599718816 |
Acabamento | BROCHURA |
Autor | LIEDHONG, ZHUANG | DONG, YIGE | TSE, ELLIE | CHIEN, JN |
Editora | CONTRABANDO EDITORIAL |
Sob encomenda | Não |