Praticada por todas as quatro principais escolas do budismo tibetano, Tara Branca tem sido a principal prática de deidade de muitos estudiosos de renome budistas e siddhas na Índia e Tibet, dentre os quais estão, acima de tudo, Nagarjuna e Atisha. A função especial de Tara Branca é promover uma vida longa, tanto para o praticante como para os outros. Em última análise, ela é a própria natureza do dharmakaya, e sua prática é um meio para alcançar a realização e atingir a liberação. Neste livro, Khenpo Karthar Rinpoche apresenta um guia completo e detalhado para a prática de Tara Branca com base no comentário do grande mestre do século XIX, Jamgon Kongtrul, o Grande. Apresentando as várias fases da prática em um estilo acolhedor e simples, ele torna essa prática profunda acessível por meio de uma variedade de explicações detalhadas, anedotas pungentes e exemplos bastante concretos. Rinpoche deixa muito claro que, se feita com sinceridade e devoção, esta prática “pode levar à experiência do despertar perfeito”. Khenpo Karthar Rinpoche é um dos poucos altos lamas tibetanos remanescentes que foram totalmente treinados na prática de retiro, ritual, e estudos filosóficos no Tibet, antes da invasão chinesa. Rinpoche foi enviado para os Estados Unidos em 1976 por Sua Santidade o XVI Karmapa para estabelecer Karma Triyana Dharmachakra (KTD), Mosteiro em Woodstock, Nova York, como sede da tradição Karma Kagyu do budismo no Hemisfério Ocidental. Como o abade do KTD, ele tem ensinado extensivamente budismo no KTD e nos mais de trinta centros filiados estabelecidos ao longo dos anos sob a sua orientação.