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Sinopse
“Meu papel foi contar a história do escravo. Para a história do senhor nunca faltaram narradores.” Assim Frederick Douglass (1818-1895) resume seu objetivo ao publicar, em 1893, a versão definitiva de sua autobiografia. Neste volume, o homem que se tornaria o funcionário negro mais graduado do governo dos Estados Unidos e voz proeminente no movimento abolicionista narra toda a trajetória de sua vida, da infância como escravizado numa plantation em Maryland, passando pela conquista da liberdade e a consolidação de uma brilhante carreira pública como escritor, orador, intelectual e político. Mais que uma narrativa da escravidão, a obra é um importante documento da evolução da luta abolicionista nos EUA, com análises feitas de um ângulo raras vezes considerado.
Diferentemente de suas autobiografias anteriores, esta, até agora inédita no Brasil, é a única que inclui não apenas os detalhes de sua fuga do cativeiro como descreve o período da Guerra Civil (1861-1865) e o pós-abolição nos Estados Unidos, quando o autor registra a permanência do produto mais nefasto da escravidão: o preconceito racial.
A edição conta também com as célebres Palestras sobre libertação, ministradas pela filósofa feminista Angela Davis na Universidade da Califórnia em 1969, nas quais ela faz um estudo da obra de Douglass. Davis também assina a apresentação, na qual discute como os escritos de Douglass podem ser interpretados pelo leitor do século XXI. O posfácio é de Luciana da Cruz Brito, historiadora e professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Ficha Técnica
Especificações
ISBN | 9786586398588 |
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Tradutor para link | GALINDO ROGÉRIO |
Pré venda | Não |
Biografia do autor | Frederick Douglass (1818-1895) nasceu escravizado numa fazenda em Maryland, com o nome de Frederick Augustus Washington Bailey. Como era comum, foi separado ainda muito pequeno de sua mãe, passando aos cuidados da avó. O futuro escritor passou por mais de uma plantation, disputando comida e abrigo com outras crianças. Numa das passagens de suas memórias, a senhora da fazenda começou a alfabetizá-lo. Quando soube o que a esposa estava fazendo, o senhor da fazenda a proibiu de continuar, dizendo que, aos escravizados, “quando se dá a mão, querem o braço”. Douglass, no entanto continuou a se alfabetizar como autodidata. De fazenda em fazenda, às vezes sendo alugado para outros “proprietários”, Douglass experimentou uma série de crueldades, que culminaram com uma fuga seguida de prisão. Mais tarde, em Baltimore, começou a trabalhar em navios, transferindo parte de seu pagamento para um senhor de escravos. Douglass se envolveu com a comunidade negra da cidade, estreitando relações com Anna Murray, uma mulher negra nascida livre. A relativa liberdade terminou quando ele se recusou a continuar pagando parte de seus proventos e, fuga após fuga, sempre com a ajuda de Anna, chegou a Nova York, onde pôde, por brechas legais, livrar-se da condição de cativo. Em Nova York tomou contato com o abolicionista negro David Ruggles, que lhe garantiu proteção. Em pouco tempo casou-se com Anna, com quem teria cinco filhos. Por recomendação de Ruggles, Douglass mudou-se para New Bedford, Massachusetts, onde exerceu várias profissões, recebendo salário pela primeira vez como um homem livre. Por haver muita gente na cidade com o sobrenome Johnson, ele adotou Douglass. Em New Bedford, conheceu o movimento abolicionista e, aos 23 anos, iniciou sua carreira de orador, que o levou a viajar pelo país inteiro. Sua primeira autobiografia, com a qual inaugurou a carreira de escritor, foi publicada em 1845. A segunda, em 1855. Os livros provocaram grande repercussão, especialmente na Europa, mas levaram um de seus ex-senhores a decretar sua volta à escravidão. Douglass viajou para o Reino Unido, onde duas apoiadoras compraram sua liberdade. Douglass passou a advogar a ideia de que a Constituição americana era o melhor instrumento para a abolição, o que o levou a participar da política institucional, culminando com sua colaboração com Lincoln. Ao fim da Guerra Civil, o Ato de Emancipação libertou milhares de escravos. Douglass morreu em Cedar Hill aos 76 anos. Sua segunda mulher, Helen Pitts Douglass, criou o Memorial e Associação Histórica Frederick Douglass para preservar seu legado. |
Peso | 1184g |
Autor para link | DOUGLASS FREDERICK |
Livro disponível - pronta entrega | Sim |
Dimensões | 16.4 x 23.7 x 4.5 |
Idioma | Português |
Tipo item | Livro Nacional |
Número de páginas | 704 |
Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2022 |
Código Interno | 984235 |
Código de barras | 9786586398588 |
Acabamento | CAPA DURA |
Autor | DOUGLASS, FREDERICK |
Editora | CARAMBAIA ** |
Sob encomenda | Não |
Tradutor | GALINDO, ROGÉRIO |