A autora desse pequeno manual destinado aos pais que não querem ver seus filhos envolvidos com drogas constata que, na maioria dos casos, quando os pais são alertados pelo problema já é muito tarde. Na realidade, dentro do contexto em que vivemos, é preciso que se procure trabalhar com a criança antes da adolescência, entre os seis e onze anos, proporcionando-lhe os elementos indispensáveis para o desenvolvimento da auto-estima, que funcionará quase como uma vacina no combate às drogas./n/nA proximidade real e afetiva dos filhos nessa primeira idade, comunicando-lhes a confiança em si mesmos e o valor que devem ter a seus próprios olhos, sustentada por certo número de pequenos exercícios que são brevemente propostos, constitue os principais fatores que previnem o consumo de drogas. Trata-se de levar o pré-adolescente a conhecer-se a si mesmo, aceitar-se como é, reconhecer suas qualidades importantes, aprender o valor da amizade, expressar os afetos, numa palavra, desenvolver a auto-estima de tal sorte que esteja preparado para enfrentar as mudanças e saiba tomar as decisões acertadas no momento certo./n/nA obra termina com uma espécie de dois apêndices em que se reflete sobre a importância do correto uso do tempo livre e em que se descrevem resumidamente os diversos tipos de droga./n