O que é normal e o que é excessivo na relaçao dos nossos filhos com as novas tecnologias? Essas formas de comunicaçao podem ser uma ferramenta de educaçao poderosa e altamente válida… Desde que ninguém se deixe dominar por elas. A começar pelos pais. Estas perguntas sao para si:
– Deve ou nao deve ser amigo do seu filho no Facebook?
– Sabia que o vídeo na hora da sopa pode vir a tornar-se o seu pior inimigo?
– Imagina o que pode estar a acontecer quando um professor lhe diz que o seu filho tem sono nas aulas?
– Quando é que deve ligar ecrãs nas viagens de carro?
– Por que é que é tao errado encostar telefones a copos de água diante dos miúdos nos restaurantes?
– Será mesmo uma boa ideia conceder mais meia hora de computador como prémio de bom comportamento?
– Qual a grande diferença entre ser alvo de troça na escola, com umas bocas e encontrões, ou ser vítima de cyberbullying?
– Já alguma vez parou para pensar no conceito de aplicações didáticas?
– Entao e a televisao: se virmos todos em família nao faz mal, nao é?
– Acredita no seu filho adolescente quando ele diz que está acompanhado porque está a jogar online?
Dificilmente haverá um tema da atualidade que interfira tanto no nosso dia-a-dia como o consumo desenfreado de videojogos, redes sociais e ecrãs de um modo geral, sejam computadores, tablets ou telemóveis. Todo um universo de investigaçao, fascínio e preocupaçao gira em torno deste fenómeno, abordando desde a forma como nos relacionamos com os outros ao modo como nos isolamos deles, passando pela maneira como as notícias se propagam, a cultura se manifesta ou conceitos como amigos e mensagens se modificam. Pelo lado dos pais, trata-se de um tema que, em certos casos, suscita um enorme receio pelo comportamento dos filhos, enquanto noutros é alvo de despreocupaçao total. É urgente ajudar as famílias de toda uma geraçao que já nasceu à sombra das infindáveis atrações da tecnologia (os chamados nativos digitais) a se relacionarem com esse mundo de forma equili