Já respeitada por suas belas obras infantojuvenis e por seus contos. Em seu livro de estreia na poesia, Silvia surpreende pela originalidade e encontra o fino equilíbrio entre sensibilidade e inteligência. Neste contexto, o livro é ao mesmo tempo delicado e denso. Os poemas, em ritmo de pulso, levam-nos ao rio da infância e nos entregam ao mar que temos dentro de nós. Emersos das entranhas, surpreendem pela coragem de revelar o avesso: não as pedras do caminho, mas o caminho onde as pedras tropeçam. Dividido em duas partes complementares, adentro e afora, este novo trabalho da autora traz inquietações de um eu poético sobre si (no encontro consigo) e sobre os outros, a partir de si (o sanfoneiro, o malabarista, a artesã, o sonhador, a velha). Uma obra de sensibilidade, fiel ao espírito humano.
“Quando percebi ter reunido um conjunto de poemas que nasceram durante a minha experiência de mudança, comecei a pensar na publicação do livro. E me surpreendi ao notar que ele reflete muitas travessias, principalmente as realizadas em direção a mim mesma e ao resgate de valores femininos que estavam adormecidos”, diz Silvia.
Já respeitada por suas belas obras infantojuvenis e por seus contos. Em seu livro de estreia na poesia, Silvia surpreende pela originalidade e encontra o fino equilíbrio entre sensibilidade e inteligência. Neste contexto, o livro é ao mesmo tempo delicado e denso. Os poemas, em ritmo de pulso, levam-nos ao rio da infância e nos entregam ao mar que temos dentro de nós. Emersos das entranhas, surpreendem pela coragem de revelar o avesso: não as pedras do caminho, mas o caminho onde as pedras tropeçam. Dividido em duas partes complementares, adentro e afora, este novo trabalho da autora traz inquietações de um eu poético sobre si (no encontro consigo) e sobre os outros, a partir de si (o sanfoneiro, o malabarista, a artesã, o sonhador, a velha). Uma obra de sensibilidade, fiel ao espírito humano.
“Quando percebi ter reunido um conjunto de poemas que nascera