Uma característica e preocupação do ser humano é o estudo da natureza e, em um primeiro momento, ele observa e tenta decifrar os mistérios encerrados nesses fenômenos e que, de uma forma ou de outra, impactam a condição humana. O homem, na tentativa de descobrir, conhecer, ver, experimentar, imitar ou até controlar a natureza, aguça seus sentidos para fazer uma série de classificações e tentar colocar uma ordem nas diferentes esferas da natureza, mas tudo com apenas um objetivo: aproveitar e colocar a serviço da humanidade o conhecimento, as ideias e a sequência que cada ser vai decifrando através do estudo e da reflexão.
Este trabalho destaca a observação, a análise e a experiência e, porque não dizer, muita criatividade, que são o resultado de anos de trabalho odontológico; com base nesse acúmulo de conhecimento e evidências, são feitas duas propostas que, de modo geral, poderiam ajudar a gerar uma codificação e um modo de elaboração, uma linguagem de trabalho entre dois atores importantes no processo de elaboração das próteses dentárias, o cirurgião-dentista e o ceramista. Para poder criar esse código e fazer essa reprodução, é necessário fazer um planejamento, estabelecendo uma técnica única aplicável aos materiais atuais, baseados nas características estruturais e próprias dos dentes naturais.
As propostas apresentadas abrem um grande leque de combinações, possibilidades e soluções, permitindo que os ceramistas deem asas à sua imaginação criativa, estabelecendo seus próprios estereótipos de próteses e tudo isso com um único objetivo - enfrentar o desafio de imitar ou até mesmo igualar a natureza estética dos dentes.
De acordo com a classificação proposta pelo especialista, sabemos que em um primeiro momento o cirurgião-dentista deve identificar uma cor base e, em seguida, as características específicas de cada tipo de dente, que vão desde o monocromático até o trincado, um dente jovem, adulto ou velho, com características próprias da idade ou de uso, tais co