Dia 13 de junho é dia de Antônio, o santo casamenteiro. Mas quem foi este homem humilde que se tornou um dos ícones mais populares da cristandade latina? Fernando Nuno nos revela nesta biografia como Antônio descobriu sua vocação e superou tentaçõese dificuldades para segui-la. Também conhecido como "santo do povo", dedicou-se, sobretudo, a promover o amor em seu sentido mais amplo - entre homem e mulher, entre Deus e suas criaturas, além da paz entre os inimigos. Nascido Fernando Martins de Bulhões, há oitocentos anos, mudou seu nome para Antônio em homenagem ao eremita Santo Antão - fundador do movimento monástico -, quando entrou para a ordem dos franciscanos. Viveu num período rico em acontecimentos, no auge das Cruzadas - época de violência e intolerância, mas na qual também estavam sendo criadas as primeiras universidades e as catedrais. Em meio a um cenário de grandes conflitos, surgia alguém que combatia a violência e a ignorância apenas com a palavra, o debate. Um homem que dedicou sua vida ao auxílio ao próximo e que ficou famoso por seus sermões e milagres. Quase à margem da História oficial, Antônio se dedicava ao povo mais humilde, levando consolo e tranqüilidade aos ambientes perturbados e pobres da época. 'Antônio'integra a Coleção Santos da Objetiva, que busca contar a vida dos santos a partir de uma perspectiva humana. Já foram biografados as santas Teresa D’Ávila ('Teresa, a santa apaixonada', de Rosa Amanda Strausz), Edwiges de Andech ('Edwiges, a santa libertária', de Toninho Vaz) e Rita de Cássia ('Rita, a santa do impossível', de Juan Arias).