Os Arquivos da EBA têm a importante missão de documentar a trajetória da Escola de Belas Artes e a vêm cumprindo ao longo de mais de 30 anos. Os capítulos desse livrodocumento passeiam por múltiplos assuntos e refletem a própria diversidade de formas e de temas que a EBA abriga. São textos que versam a respeito de ações e de projetos artísticos, produzidos e a produzir, textos que propõe reflexões críticas, textos que abordam dados numéricos e estatísticos fundamentais para compreensão da estrutura e da dimensão da Escola. Algumas edições são dedicadas a questões e objetos específicos. Não é o caso deste número 33 do Arquivos, cujos capítulos desbordam temáticas variadas. Entretanto, há um elo comum entre eles: todos guardam em suas páginas algum tipo de registro memorialista. No capítulo "Infográfico: os diretores da Escola de Belas Artes nos seus 203 anos", Carlos Terra, (também organizador da publicação), procura traçar um "retrato" daqueles que ocuparam o cargo de direção da EBA desde quando ela era Escola Real das Ciências, Artes e Ofícios, a partir das figuras esculpidas, pintadas e fotografadas dos diretores e das diretoras da Escola. Um retrato difícil de montar. E se recuperar documentos históricos é quase sempre tarefa pedregosa, é o registro da história e da memória, sobretudo, umas das razões de ser dos Arquivos da EBA. É o próprio Terra quem nos lembra, em seu Prefácio, da função primordial da publicação, ao citar um trecho de um artigo da professora e ex-diretora da EBA Angela Ancora da Luz - escrito para a Arquivos -, no qual ela ressalta o papel de espaço de memória desempenhado por este livro que tem sido árdua e anualmente editado. Memória de que se servirão pesquisadores e historiadores para dar continuidade às escritas da história da Escola. Prof(a) Lar