Em 17 de julho de 1918, quatro jovens mulheres desceram 32 degraus até o porão de uma casa em Ecaterimburgo, na Rússia. A mais velha tinha 22 anos e a mais nova, apenas dezessete. Junto com os pais e o irmão de treze anos, foram cruelmente assassinadas. Seus crimes: serem filhas do último tsar da Rússia. Muita coisa foi escrita sobre Nicolau II, sua mulher Alexandra e o trágico destino da família imperial, como também sobre a Revolução Russa de 1917, mas pouco se disse sobre o drama das princesas Romanov, que sempre foram vistas como personagens secundárias dessa trama. Em As irmãs Romanov, no entanto, a aclamada biógrafa Helen Rappaport traz a história delas para o centro da narrativa e oferece aos leitores o mais completo relato da vida das grã-duquesas Olga, Tatiana, Maria e Anastácia. Tendo por base as cartas e os diários das jovens e em fontes primárias nunca antes examinadas, Rappaport desenha um quadro vívido das irmãs nos últimos dias da dinastia Romanov. Seguimos as grã-duquesas desde o nascimento, passando pela infância superprotegida, até os anos de juventude — as primeiras paixões, os sonhos, a dificuldade de lidar com um irmão hemofílico e uma mãe cronicamente inválida — e, por fim, o trauma da Revolução e suas terríveis consequências. Com um texto instigante, baseado em uma pesquisa meticulosa, As irmãs Romanov dá voz a essas quatro jovens e é capaz de comover leitores um século depois de suas mortes trágicas e prematuras.