Juscelino Kubitschek foi morto em 22 de Agosto de 1976, após sofrer perseguição implacável da ditadura militar instalada em 1964. Durante anos, uma correta e séria investigação sobre os fatos foi sistematicamente bloqueada. O objetivo da ditadura militar sempre foi o de que o Brasil não soubesse de seus crimes ou de que deles não se falasse mais. O povo brasileiro deveria somente olhar para frente , pois do contrário estaria comprovado nosso revanchismo . Essa nuvem de obscurantismo bloqueou a verdade sobre a morte de Juscelino Kubitschek, negando aos brasileiros seu direito à verdade e à memória nacional, que devem ser os fundamentos de nossa República, ainda por construir. A vida e a morte de Juscelino Kubitschek integram o patrimônio da Nação e pertencem a cada um de nós, cidadãos. Não pertence aos militares que o perseguiram, não pertence aos políticos e burocratas que se arvoraram em monopolistas das versões enviesadas, não pertence sequer a seus auxiliares fiéis ou queridos familiares. Pertence ao Brasil, seu povo. O povo amado por Juscelino, com o qual sua identificação foi plena, integral. Ao qual deu esperança sem igual e no qual se reconfortou.