“Todos temos assuntos inacabados, pode ser um amigo com quem perdemos contato ou um mentor a quem nunca agradecemos; um telefonema que deixamos de dar ou uma promessa que não cumprimos... Muitas vezes a vida dá voltas e joga para a parte mais baixa de nossa pilha de coisas a fazer experiências que poderiam nos enriquecer ou até mesmo nos tornar completos.”
Após perder o emprego, Lee Kravitz, um workaholic inveterado na casa dos cinquenta anos, percebe que nas décadas em que se dedicou à carreira de jornalista se distanciou de muitas pessoas importantes — e justamente nos momentos em que elas mais precisavam dele.
Sentindo-se culpado e decepcionado consigo mesmo, faz uma lista de dez assuntos inacabados e decide tirar um ano sabático para concluí-los. Eram assuntos que ele, por egoísmo, pressa e pela obsessão por ser bem-sucedido, deixou para depois. Nesse período, parte em dez viagens em busca de pessoas que de alguma maneira foram importantes em sua vida, e essas jornadas transformam sua vida e a de todos os envolvidos.
As histórias de Kravitz mostram que aquilo que evitamos é exatamente o que mais pode nos transformar, completar e até enriquecer. Afinal, todos nós temos assuntos inacabados — e às vezes basta escrever um e-mail ou dar um telefonema para que o peso e a culpa que carregamos a vida toda comecem a desaparecer. Inspirados por Kravitz, a busca pela conclusão de tais assuntos também nos recompensará de maneira imediata e duradoura.