A Avifauna da Mata Atlântica do Estado do Rio de Janeiro é resultado de 16 anos de pesquisa, através de observações, gravação de vozes, captura e marcação de espécies, totalizando mais de 1300 horas/campo, realizadas nas florestas do Pau da fome, Camorim, Colônia Juliano Moreira, Vargem Grande e fragmentos florestais da vertente norte do maciço na zona oeste (Parque Estadual da Pedra Branca / RJ). Foram registradas 258 espécies de aves, distribuídas em 17 Ordens e 49 famílias, das quais 27 são endêmicas da Mata Atlântica e 13 consideradas ameaçadas de extinção. Inclu dados inéditos sobre Ecologia, Reprodução e Alimentação das diferentes espécies e reintrodução de apreensões, alterações ambientais, desequilíbrios ecológicos, bem como sobre o ciclo anual, além de observações sobre as diferentes apreensões, alterações ambientais, desequilíbrios ecológicos, bem como sobre o ciclo cuja influência já vem sendo observada sobre a avifauna. Também são feitos comentários sobre as diferentes pressões que atuam sobre os diferentes fragmentos, como desmatamentos e queimadas e ainda a significativa e preocupante redução do volume de água nos diferentes mananciais das florestas. Foi enfatizada a necessidade da criação de corredores ecológicos para a manutenção da biodiversidade, bem como a de maior proteção e fiscalização nas diferentes áreas de preservação, a implantação de programas de educação ambiental e do ecoturismo como auxílio para a obtenção de recursos.