De: R$ 0,00Por: R$ 98,00ou X de
Preço a vista: R$ 98,00
Calcule o frete:
Para envios internacionais, simule o frete no carrinho de compras.
Calcule o valor do frete e prazo de entrega para a sua região
Sinopse
O grau zero da escritura
?
E quantos são os que sabem hoje, quando o mundo das Letras, Comunicações e Artes o recepcionam como um pensador para o nosso tempo que, no momento mesmo em que concluía os insólitos, insolentes, corrosivos capítulos de
Mitologias
, tão voltados para o imaginário das palavras, Barthes lançava notas sobre a limpeza das imagens – o que é o contrário do mito – no filme de estreia de Claude Chabrol, datado de 1958 e cronologicamente o primeiro da Nouvelle Vague?
É dessa parte escondida da obra do autor, ou melhor dizendo, da surpreendente maneira como, em meio a suas famosas análises do tráfico de associações do signo, ele acha tempo para identificar a mesma economia virtuosa de recursos naquele grande mestre e, à época, modesto precursor da Nouvelle Vague, que trata o livro de Leda Tenório da Motta.
Mas se já é instigante descobrir que os
Cahiers du Cinéma
, a Nouvelle Vague e a Nouvelle Critique têm mais em comum do que deixaria prever a frequentação mútua de seus mais notáveis representantes – já que o autor de
O grau zero da escritura
e o diretor de
Acossado
vivem lado a lado, como dois importantes intelectuais públicos do século XX.
Neste segundo volume que Leda Tenório da Motta dedica ao autor de
O grau zero da escritura
, descobrimos, com surpresa, além do mais, que Godard e Barthes partilham a vertiginosa interiorização dos protestantes, e que ela é produtiva. Ligada à criação do primeiro no seio de uma família materna pertencente à religião da reforma, em pleno país basco francês, e à evolução do segundo numa família de intelectuais, que deu reverendos e teólogos, num cantão da Suíça calvinista, é essa herança comum, assumida, aliás, como destino, que os leva à confidencialidade – o mar de histórias do cinema em primeira pessoa de Godard, o discurso existencial de Barthes em sala de aula –, e os inclina ao
viver-junto
das comunidades idiorrítmicas, como são os
Cahiers,
na fase heroica e, no caso de Barthes, o espaço amoroso do Seminário. Mas é principalmente isso que os imbui de um sentimento, não de exclusão, o que seria patético, mas de destacamento do mundo ao redor, e os põe sempre na posição da testemunha. O que, por outro lado, explica que sejam brechtianos da primeira hora e idênticos
semioclastas
,
na contramão da piedade da alta cultura,
no século dos derrubadores de imagens.
Ficha Técnica
Especificações
ISBN | 9788573214758 |
---|---|
Subtítulo | CRÍTICAS SUNTUOSAS E IMAGENS QUE MACHUCAM |
Pré venda | Não |
Biografia do autor | Leda Tenório da Motta é professora no Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica da PUC/SP, pesquisadora do CNPQ nível 1, pesquisadora associada ao Reseau International Roland Barthes, tradutora, crítica literária com passagem pelos mais importantes cadernos de cultura brasileiros. |
Peso | 120g |
Autor para link | TENÓRIO DA MOTTA LEDA |
Livro disponível - pronta entrega | Sim |
Dimensões | 22.5 x 15.5 x 6 |
Idioma | Português |
Tipo item | Livro Nacional |
Número de páginas | 224 |
Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2021 |
Código Interno | 758850 |
Código de barras | 9788573214758 |
Acabamento | BROCHURA |
Autor | TENÓRIO DA MOTTA, LEDA |
Editora | ILUMINURAS |
Sob encomenda | Não |