Nestes ensaios ricos e variados - quase todos publicados em The New York Times -, a autora discorre também sobre a atividade sexual dos animais, a medicina e a saúde vistas de uma perspectiva evolutiva e os hormônios que modelam a dinâmica da vida familiar.Sem receio de antropomorfismos, Angier vê as moléculas como personagens de pequenas peças teatrais e considera intrigantes o grau de percepção das cobras e o comportamento social dos carneiros. A decadência das orquídeas, segundo ela, deixaria Oscar Wilde perplexo. Outros artigos discutem as mais recentes descobertas no campo da biologia molecular, esmiuçando o trabalho das mulheres cientistas, descrevendo suas idéias e argumentos. De maneira comovedora, a autora também compreende a complexidade e a necessidade da morte.Da incrível resistência das baratas à ameaça aos guepardos, da estrutura do DNA ao namoro brutal entre golfinhos, A beleza da fera nos fornece retratos íntimos e radicais da natureza.