BESTA HUMANA, A

Émile-Édouard-Charles-Antoine Zola (1840-1902) nasceu em Paris. Viveu a infância no sul da França e com a morte do pai, a família mergulha em problemas financeiros. Quando jovem, torna-se amigo de Paul Cézanne e muda, com a mãe, para Paris onde passa a freqüentar os círculos literários.

Zola é considerado fundador do naturalismo, ler suas obras é fundamental, dado que são clássicos da literatura. A besta humana é um dos que devem ser lidos por quem ama romances de qualidade.

Assim como as obras Germinal e Nana e outras tantas, Émile Zola alcançou grande sucesso e suscitou polêmicas com A Besta Humana.

Lantier é o personagem central. Maquinista de locomotiva que adora o seu ofício e ama sua máquina, que ele chama de Lison. Este amor é como um refúgio — Lantier procura fugir das mulheres, fato que o acompanha com um terrível desejo de morte. Quando conhece Severina, pensou numa doce amizade, mas um amor exigente os arrebata. Lantier sente uma estranha compulsão em matar todas as mulheres que o atraem. Mas, quando chega nesse ponto, ele consegue se controlar. Quem sabe quanto tempo ele poderá dominar esse instinto assassino?

Lantier não é a única personagem com esta idéia. Na verdade, todos no livro parecem planejar matar alguém. Matar por amor, matar por orgulho, por vingança e outras motivações para o crime de homicídio saltam aos olhos do leitor.