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Sinopse
Em mais um volume da coleção O Livro do Disco, o jornalista, escritor e roteirista Leonardo Bruno narra das lendárias rodas de samba do Cacique de Ramos aos desafios das gravações em estúdio de uma obra que dividiu águas e rompeu barreiras. Pois De pé no chão, repleto de faixas antológicas como “Vou festejar”, “Goiabada cascão” e “Agoniza, mas não morre”, vai muito além de ilustrar a trajetória de Beth Carvalho. Esta é também a história do pagode como movimento cultural – que, segundo o pesquisador Nei Lopes, “tem o mesmo peso da revolução da bossa nova”.
Documento precioso para quem quer entender a segunda metade do “século do samba”, o LP De pé no chão abriu uma porta para a reinvenção do gênero – e foi dela que saíram Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Fundo de Quintal, Jovelina Pérola Negra, Almir Guineto e muitos outros. Depois desse disco, nunca mais se batucou do mesmo jeito.
Trecho:
“Um detalhe sobre o Cacique de Ramos ajuda a ilustrar quanto a presença feminina era rara naquele ambiente. Quando Beth começou a frequentar as rodas, não havia banheiro para mulheres no terreiro — todos usavam o mesmo espaço, que ficava num cantinho do salão principal. Ela então insistiu para que fosse construído um toalete feminino. Bira Presidente acatou a sugestão, mandou erguer um novo reservado e quis dar ao local o nome de ‘banheiro Beth Carvalho’. A cantora ficou feliz com a novidade, mas preferiu recusar a ‘homenagem’.
Mesmo Beth Carvalho afirmando não ter sentido a pressão do ambiente machista, há de se celebrar o feito dessa mulher que não se cansou de quebrar barreiras ao longo de sua carreira. Conseguir entrar numa roda daquelas, composta exclusivamente por homens, se enturmar com eles e ainda estabelecer uma relação de confiança não era fácil. Ainda mais se considerarmos
que ela ocupava uma posição de liderança, por ser a artista consagrada, que poderia proporcionar a eles alguma visibilidade. Para se ter uma noção da solidão da mulher na indústria fonográfica e no meio do samba naquela época, o disco De pé no chão traz apenas homens entre os músicos e profissionais de estúdio: são mais de sessenta nomes masculinos registrados no encarte. Já as mulheres só têm vez no coro e na ambientação. Coincidência ou não, o disco seguinte da cantora — No pagode, de 1979 — é dedicado às pioneiras do samba,
numa exaltação à força feminina.”
Ficha Técnica
Especificações
ISBN | 9786556910802 |
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Subtítulo | DE PÉ NO CHÃO |
Pré venda | Não |
Peso | 200g |
Autor para link | BRUNO LEONARDO |
Livro disponível - pronta entrega | Sim |
Dimensões | 19 x 13 x 1 |
Idioma | Português |
Tipo item | Livro Nacional |
Número de páginas | 152 |
Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2022 |
Código Interno | 1013240 |
Código de barras | 9786556910802 |
Acabamento | BROCHURA |
Autor | BRUNO, LEONARDO |
Editora | COBOGO* |
Sob encomenda | Não |