Traduzido diretamente do sânscrito pelo astrólogo, místico e ocultista Francisco Valdomiro Lorenz, que falava 72 línguas com seus respectivos dialeto, o "Bhagavad Gita" é o capítulo mais conhecido do "Mahabharata", composto por 700 versos. Livro sagrado do hinduísmo, a mais conhecida obra da literatura sânscrita, e uma das mais importantes da literatura universal, a obra relata uma conversa entre o príncipe Arjuna e seu mestre Krishna no momento que os dois estão entre os dois exércitos prestes a iniciarem uma batalha sangrenta. Krishna, a suprema personificação da Divindade, procura livrar o jovem guerreiro da inquietude e da perplexidade em que se encontrava na iminência de uma luta contra seus próprios parentes. Numa grande alegoria da Alma, o Eu Superior em conversa com a nossa personalidade externa, humana. O "Gita" possui um significado simbólico e profundo que está além do sentido histórico, material ou literal, ele abrange a espiritualidade e o esoterismo em vários graus. E revela os conflitos pelos quais todos os seres humanos travam em seu íntimo: a batalha entre o bem e o mal. A obra é a essência do conhecimento védico na Índia e um dos grandes clássicos da literatura espiritual e filosófica do mundo, que encantou grandes pensadores, tanto do Oriente e do Ocidente.