Há muitos anos atrás, nós, profissionais da área da saúde, utilizávamos de recursos para as devidas mensurações em nossos pacientes, muitas vezes de difícil acesso ou pouca confiabilidade diante dos resultados obtidos. Foram utilizados por muitos anos (e ainda é) o goniômetro, fita métrica, balança de peso, balança antropométrica, entre outros, acreditando ser o melhor recurso para obter um resultado satisfatório. Com o avançar da tecnologia, novas formas de medidas foram incluídas no rol de procedimentos para obtenção de resultados após avaliações. Algumas técnicas e objetos se tornaram obsoletos, dando lugar a novas tecnologias. Podemos citar aqui desde o próprio goniômetro, agora digital, testes de função, indicadores e questionários, escalas e sistemas de análise tecnologia-assistidos passando por acelerômetros, Câmeras fotográficas (digitais) ou filmadoras de infravermelho, dinamômetros computadorizados (isocinéticos), eletromiógrafos, Plataformas de força, Paquímetros (digitais), dentre vários outros. Abordaremos neste manual prático, mais uma técnica de mensuração atualmente muito utilizada no mundo científico e não científico chamada Biofotogrametria Computadorizada. A propósito, recomendaremos nesta obra a divisão do uso da nomenclatura Biofotogrametria - apenas para mensurações em seres vivos - e fotogrametria - para avaliações de coisas, objetos, móveis, envolvendo mensurações que não haja a presença de 'material vivo'. Sejam todos muito bem vindos ao universo da Biofotogrametria Computadorizada. É o universo tecnológico a nosso favor, contribuindo de maneira eficiente para a melhoria das nossas avaliações