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    BRASIL 200 ANOS

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    Sinopse

    Nos 200 anos da independência política do Brasil, o que comemorar ou celebrar? De tempos em tempos, cabe aos historiadores e aos cientistas sociais enfrentarem a polêmica dos males atávicos das grandes comemorações. No primeiro centenário, em 1922, os modernistas, nas palavras do pintor Di Cavalcanti (1897-1976), organizaram uma semana de escândalos literários e artísticos, capaz de meter os estribos na barriga da burguesia paulista. No centenário da abolição, em 1988, veio à tona o debate de uma lei que pôs fim à escravidão sem quaisquer políticas de reparação pelos 300 anos de cativeiro.

    Na inauguração do século XXI, os eventos dos 500 anos da chegada dos portugueses ao território brasileiro abriram flanco para a contestação dos encobrimentos acerca do processo de colonização responsável pela estrutura social desigual do país, discriminação racial, opressão religiosa e cultural, dependência econômica e expropriação dos povos originários. No bicentenário da independência, quais as dimensões do lembrar e do esquecer na verdade, as dimensões da memória social e da história, no momento presente da realidade brasileira?

    O período ditatorial inaugurado em 1964 investiu intensamente no obscurecimento da história, eliminando fatos inconvenientes, tais como o genocídio indígena, o racismo estrutural, as contestações políticas do movimento social, as diversidades religiosas, a pluralidade cultural e sexual, ou seja, tudo que não se ajustava aos padrões éticos, estéticos e ideológicos almejados pelo regime de exceção. De lá para cá, os esforços da ciência histórica e do pensamento nacional se dirigiram para o desvendamento das armadilhas da história oficial exercitada a partir de cima que excluem as experiências sociais dos que vivenciam a história desde baixo. Este é um livro sobre a luta em torno destes processos das tentativas de apagamento e dos exercícios de reconstrução que fazem parte do passado, mas que estão, também, vivas no tempo presente.



    Sobre os organizadores:

    Marcello Simão Branco, graduado em Ciências Sociais pela USP, mestre e doutor em Ciência Política pela mesma instituição e graduado em Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, é professor da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios da Unifesp. Na Alameda, assina a organização do livro Compreensão da Realidade Brasileira (2018).

    Claudia Moraes de Souza, é historiadora graduada, mestra e doutora em História Social pela USP e professora da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios da Unifesp.. Publicou na Alameda Pelas Ondas do Rádio: Camponeses, Cultura Popular e o Rádio nos Anos de 1960 (2014).

    Ficha Técnica

    Especificações

    ISBN9786559661183
    Pré vendaNão
    Organizador para link
    Peso430g
    Livro disponível - pronta entregaSim
    Dimensões23 x 16 x 0.02
    IdiomaPortuguês
    Tipo itemLivro Nacional
    Número de páginas378
    Número da edição1ª EDIÇÃO - 2022
    Código Interno1014478
    Código de barras9786559661183
    AcabamentoBROCHURA
    EditoraALAMEDA
    Sob encomendaNão
    OrganizadorBRANCO, MARCELLO SIMAO | SOUZA, CLAUDIA MORAES DE
    ColaboradorMACHADO, ANDRE ROBERTO DE A. | VENTURINI, FÁBIO | COSTA, JULIO CESAR ZORZENON

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