Uma carta inesperada atrai a atenção do concentrado professor Celso, doutor em História do Brasil e livre-docente na Universidade de Brasília. O remetente é desconhecido, pelo menos, por um curto espaço de tempo. Muito em breve, Celso estará envolvido com uma pesquisadora europeia decidida a descobrir detalhes históricos que vão mexer com o que se sabe, no século XXI, sobre os séculos XV e XVI. Romance de condução ágil, o leitor está diante de uma trama vertiginosa, que parte dos tempos atuais, dá um salto para traz no tempo, sem nunca perder o contato com o presente. Cátaros, templários, papas, navegadores, reis, diplomatas, professores e gente comum povoam as páginas, mostrando-se, às vezes, e ocultanto-se frequentemente por trás de intenções, feitos, orientações e ocupações nem sempre publicáveis. Os cenários variam conforme a necessidade das personagens, mas Brasília é o endereço principal do romance. Além da capital brasileira, desfilam pelo texto lugares aparentemente desconectados entre si: Pirenópolis e a região da Occitânia, na França; Goiás Velho e Bruxelas, na Bélgica; Brasília e Lisboa. Mas não se engane o leitor: as linhas históricas que ligam as personagens, entre si, os cenários entre si e personagens e cenários formam um todo coerente e, mais que tudo, surpreendente. Tudo no texto é apaixonante: dos e-mails cheios de segundas intenções às situações extremas de roubo de documentos históricos; de um passeio de barco na Lagoa Paranoá a uma recepção diplomática em Bruxelas; de um jantar romântico à revelação de detalhes históricos. Ninguém pode deixar de ler!