BRASILIA, POEIRA E ASFALTO

O texto retrata uma época em que a capital federal ainda estava sendo construída, tempos de muitas poeiras políticas, tempo de interiorizar o Brasil e de mudanças estruturais. Quando a autora foi para Brasília, ainda em construção, em 1958, seu objetivo era lecionar. Logo somou a essa missão o ato de observar o que estava acontecendo na formação da futura capital. Essa mulher pioneira conta tudo o que presenciou com olhar crítico. Esta é a segunda edição, revisada pela própria autora. A primeira, de 1971, foi feita em plena ditadura militar.

Embora seguindo o seu ideal, ela nunca deixou de se preocupar com a situação do Brasil. Esteve atenta aos assuntos relacionados às finanças, à educação, saúde, mortalidade infantil, entre outros temas inerentes a uma sociedade, problemas que estão no dia a dia do povo brasileiro. A escritora sempre achou inoportuno o que se fazia àquela época; as forças utilizadas para a transferência da capital do Rio de Janeiro para o interior poderiam estar sendo empregadas para a solução dos angustiantes problemas nacionais então existentes.

A professora observa também o cotidiano dos pioneiros e o que acontecia na futura capital, narrando várias situações e momentos que viveu.

Em sua história, justifica as ações do Brasil, e de outros países também, em diferentes épocas por diversos motivos. Ou seja, os governantes das nações erram e acertam o tempo inteiro, dessa maneira podem discutir os problemas e evoluir.