O vampiro é um ícone presente nos dias de hoje, e tem sido assim há milênios. A cultura popular, especialmente a televisiva, tem se valido deste ser para alavancar os índices de audiência de seus programas. Assim, temos Buffy, a história de uma caça-vampiros e, conseqüentemente, dos vampiros por ela caçados. Um observador atento notará uma linguagem universal neste seriado e em outros filmes. Estes códigos são as metáforas filosóficas. O aficcionado encontrará temas profundos e a leitura daalma humana na vivência dos personagens que muitas vezes funcionam como um espelho da própria humanidade. Em Buffy, A Caça-Vampiros e a Filosofia, veremos que o editor, James South, o coordenador, William Irwin, e seus colaboradores souberam identificar em Buffy a influência dos vários pensadores e da filosofia por eles criada. O livro traz sofisticados conceitos filosóficos em metafísica, epistemologia, ética e filosofia política, sempre relacionados a Buffy. Alguns capítulos começam com uma questão filosófica difícil, como a amizade ou a punição, e mostram como o seriado pode nos ajudar a compreender melhor o problema, fornecendo exemplos e temas extraídos da série. A proposta dos acadêmicos é ajudar o leitor a entender como teorias e conceitos filosóficos interagem com casos específicos, como irracionalidade humana e niilismo.