Este volume traz uma série de textos, depoimentos, fotografias e análises que têm como objetivo explicar um dos enigmas do cenário cultural brasileiro - por trás de uma imagem de modéstia pessoal e de simplicidade estética que consagrou a popularidade de Quintana, existe uma obra de decifração complexa. O poeta assimilou dois tópicos da poesia moderna em geral e modernista em particular - o tema cidade e uma linguagem contaminada pela fala comum. Na seção 'Confluências', o leitor encontrará depoimentos de pessoas que conviveram com o escritor ou que tiveram proximidade pela leitura de seus textos. No plano documental, em 'Manuscritos e inéditos' esboços, documentos e um texto desconhecido de Quintana - o aforismo-manifesto 'Do individual edo universal', que se comunica com outros fragmentos do poeta. Em 'Geografia pessoal', o fotógrafo Edu Simões registra os contrastes entre a Alegrete provinciana e uma Porto Alegre cuja passagem encontra no hotel em que viveu o poeta - hoje transformado na Casa de Cultura Mario Quintana.