Esta obra celebra a literatura de Carlos Nejar, o Poeta do Pampa.
Quinto ocupante da cadeira nº 4 da Academia Brasileira de Letras, eleito em 24 de novembro de 1988, Nejar acumulou diversas honrarias, entre elas, em 1970, o Prêmio Jorge de Lima, pelo livro Arrolamento, concedido pelo Instituto Nacional do Livro; em 1979, seus poemas foram gravados para a Biblioteca do Congresso, em Washington (EUA); em 2010, recebeu a mais alta condecoração do Rio Grande do Sul, ¿A Comenda Ponche Verde¿; na conclusão da preparação desta obra, Nejar foi agraciado com o Prêmio Lygia Fagundes Telles, concedido pela União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro.
Em três ocasiões, a casa de Machado indicou Nejar para concorrer ao Prêmio Nobel de Literatura da Academia Sueca (Svenska Akademien).
Sua obra é vastíssima. Poucos escreveram tanto e tão bem. Sélesis (1960) foi seu primeiro livro de poesia, seguido por Livro de Silbion (1963), Livro do Tempo (1965), O Campeador e o Vento (1966) e Danação (1969). Após a década de 1960, Nejar continuou sua intensa e homenageada produção literária e escreveu contos, ?ficção, romance, novelas, literatura infantil e, especialmente, poesia. Entre seus principais trabalhos, podemos destacar Poço do Calabouço (1974), Memória do Porão (1985), A idade da aurora (1990), Evangelho Segundo o Vento (2002) e Os Viventes (1979; 2011), grande parte desses foram contemplados nesta obra.