Certamente que viver não é fácil. A?nal, viemos a este planeta, conforme a?rma o espiritismo, para aprender e evoluir. Isso exige sacrifícios, pois passar de série na escola da vida não é possível sem aprendizado. Claro que se não aprendermos a lição repetiremos o ano. Mas pela Lei do Universo não regrediremos. Ficaremos no mesmo patamar quantas vezes forem necessárias até que tudo ?que completamente assimilado. Somos o produto do meio em que estamos inseridos e, por esse motivo, tendemos a nos comportar conforme as normas da sociedade padronizada em que estamos inseridos. Independentemente de nossos anseios mais íntimos, certamente devemos nos adaptar a esse meio, sob pena de nos tornarmos marginalizados e fora dos padrões predominantes. E isso é um dos fatores que podem prejudicar nossa evolução. Existe uma antiga oração católica que, em certo trecho, assim se refere à vida neste planeta: “…gemendo e chorando neste vale de lágrimas…” Esse mantra expressa alguma verdade sobre nossa situação enquanto encarnados nesta dimensão. Entretanto, como certa vez ouvi do porteiro do condomínio onde eu tinha meu apartamento e que era uma pessoa simples e sem cultura, mas disse uma grande verdade: “A vida é dura para quem é fraco”. Esta é uma história de amor despretensiosa que ocorre entre um homem e uma mulher ainda jovens, cujos caminhos da vida os reúnem em um restaurante de beira de estrada, durante uma tarde chuvosa de meados de agosto. Uma mulher fragilizada por haver abandonado seu lar, com uma ?lha pequena; ambas sem dinheiro e vulneráveis aos assédios masculinos e às intempéries daquele mês de inverno rigoroso do sul do Brasil. Um homem, uma mulher e uma criança. Um destino que se impõe e a força de um grande amor que os une para todas as suas vidas.