Uma lúcida descrição da complexa, extenuante e febril atividade voltada para a captura de perigosíssimos chefões da máfia De uns tempos para cá, a máfia italiana se tornou um tema recorrente entre livros. O que ainda ninguém tinha visto era uma obra que explicasse como age a mais famosa polícia de caça a mafiosos. O que torna Catturandi mais impressionante é a narrativa, realizada anonimamente por um dos mais experientes policiais do esquadrão. A principal ideia do livro é mostrar o processo que abrange desde o início da busca até a condenação do criminoso. I.M.D., sigla que representa o autor, descreve desde o vocabulário utilizado pela polícia, como “captor”, “favorecedor” e “foragido”, até as técnicas de escuta, perseguição e interceptações, passando pelos tipos de comunicação dos bandidos e pela importância das mulheres no processo, elemento central na gestão do poder e da coesão de toda a organização. Diferentemente do que muitas pessoas podem pensar, a caça a determinados chefões pode demorar tanto dias quanto anos. I.M.D., conhecido como o “Sargento dos Telefones” por trabalhar com escuta e interceptações, trabalhou anos em um mesmo caso por mais de uma vez. Catturandi explica como leis e experiências pessoais, regras e instinto, competência profissional, capacidade de improvisação e, principalmente, paciência fazem de um policial um “especialista” da Divisão Catturandi. “Uma lúcida e sugestiva descrição interna da complexa, extenuante e febril atividade voltada para a captura de perigosíssimos chefões.” (Leonardo Guarnotta, magistrado) “Um departamento policial único no mundo, uma experiência humana e profissional que deixa marcas para o resto da vida.” (Cono Incognito, diretor da polícia)