Este livro do Prof. Camillo Cavalcanti, livre-pensador, filólogo e esteta, prossegue a revisão epistemológica do sistema literário pelo Método de Crítica Global. O trabalho começou (2016) na inquestionável parceria telecomunicativa (2005) com Eduardo Portella, Ministro da Educação, terceiro signatário da Lei da Anistia e Presidente da UNESCO, que o declarou, por conferência na Academia Brasileira de Letras, em 11/08/2015, um dos seis maiores críticos do Brasil, ao lado de Alceu Amoroso Lima, Sérgio Milliet (cujo Panorama da moderna poesia brasileira lhe foi apresentado pelo autor), Afrânio Coutinho, Antonio Candido e José Guilherme Merquior. Camillo Cavalcanti remodelou alhures a literatura oitocentista com foco na poesia brasileira, talvez a única a realizar com os parnasianos – estetas da República – o projeto arte futura do idealismo alemão. Neste livro, a literatura novecentista também é normatizada por critérios filológicos e estilísticos, descortinando no estudo maximamente fidedigno das fontes a estrutura do repertório e de seus elementos. Camillo Cavalcanti eleva o Brasil a pioneiro e protagonista do Modernismo na CPLP – Comunidade Lusófona. No prelo, a sua obra teórica, para afirmar o Brasil qual última estação de tratamento da expressão eurocêntrica, desfazendo a imagem e a autoimagem do atraso.