Anos 50, a década do clássico: a moda era ser bem-comportado. Chic era ser "elegante".Anos 60, a década das revoluções: a moda era ser revolucionário. Chic era ser rebelde.Anos 70, a década da curtição: a moda era ser liberado. Chic era ser experimental.Anos 80, a década do poder: a moda era ser poderoso, o que já não era tão chic…Anos 90, a década da individualidade: a moda era ser único. O que poderia ser chic.Anos 2000, a década das celebridades: a moda é ser celebridade, o que pode dar em vulgaridade. Nada chic.Em resumo, ninguém é chic se não for civilizado.Este livro parte de uma indagação básica – "É possível ser chiquérrimo no século XXI?" – e de um interessante retrospecto da evolução do conceito de "chic" nos últimos 50 anos, numa tentativa de "entender como viemos parar neste momento de supervalorização das imagens, do hedonismo e do narcisismo". A conclusão a que a reflexão proposta pela autora conduz, e que passa por uma ácida e bem-humorada crítica do culto à "celebridade", é de que "ninguém é chic se não for civilizado". Não por coincidência, idéia-força do livro seguinte da Gloria Kalil, Alô, Chics!, seu maior best-seller.Entre o lançamento original deste Chic[érrimo], seu terceiro livro (2003), e Alô, Chics!, o mais recente (2007), Gloria Kalil teve seu público significativamente ampliado, inclusive por conta da participação regular em programas de rádio e televisão.Com Chic[érrimo] ela havia iniciado uma trajetória mais direcionada às questões de comportamento emergentes do novo milênio. Essa tendência se acentuou em Alô, Chics!, um verdadeiro manual de etiqueta contemporânea, consagrado pela venda de mais de 200 mil exemplares em um ano. Esse livro foi lançado também, mais recentemente, na forma de audiobook.