Em 1411, se você desse uma volta ao redor do mundo, ficaria impressionado com as civilizações do Oriente. A China da dinastia Ming estava em pleno desenvolvimento. No Oriente Médio, os otomanos estavam se aproximando de Constantinopla, que seria tomada em 1453. Já a Europa Ocidental era composta de Estados miseráveis (como Inglaterra, França, Portugal), assolados pela peste, por péssimas condições sanitárias e por guerras intermináveis. Quanto à América do Norte, era uma selvageria anárquica em comparação com os reinos astecas, maias e incas nas Américas Central e do Sul. Quando você terminasse sua volta ao mundo, a noção de que o Ocidente dominaria o restante pareceria bem fantasiosa. No entanto, foi exatamente isso o que aconteceu. O que fez que a civilização europeia sobrepujasse os impérios do Oriente? Segundo o historiador Niall Ferguson, tudo se deve a seis incríveis “aplicativos” que o Ocidente desenvolveu e que ninguém mais tinha: a competição, a ciência, o direito de propriedade, a medicina, o consumo e a ética do trabalho, e cada um desses “aplicativos” são abordados nesta obra. Por fim, o autor se pergunta se o Ocidente continua tendo condições de dominar o mundo hoje da mesma forma que sempre fez – ou se, na verdade, estaria indo rumo à decadência e à queda. Em Civilização, Niall Ferguson nos traz a narrativa definitiva da história do mundo moderno.